Notícias Automotivas - Carros - Mercado: versões de entrada com acabamento espartano para reduzir preço inicial
Versões de entrada. Normalmente as montadoras usam as opções mais desprovidas de equipamentos apenas para apresentar um preço competitivo diante da concorrência.
Muitas vezes, dependendo do modelo, essas versões são consideradas micos de mercado por não oferecerem nem os mais básicos itens de conforto e segurança.
Alguns modelos que não possuem ar condicionado, também são alvos de baixa procura e também de alta desvalorização no mercado de usados.
As marcas usam o preço dessas versões para promover seus modelos, cujas campanhas de marketing nunca apresentam a opção mais em conta.
Mas quem compra? Salvo alguns modelos preferidos por locadoras de veículos para empresas de serviço, os demais quase nunca são vistos nas ruas.
Claro que existem pessoas que os compram, mas são muito poucas pessoas que deixam a falta de itens de lado e vai direto ao preço mais baixo.
Mas o que dizer de lançamentos que focam exatamente o contrário? Carros que propõe de alguma forma uma excelente relação custo x benefício, e que na versão mais barata não condiz exatamente com essa proposta.
Dessa forma fica claro que o objetivo das montadoras é mesmo apresentar um preço menor em versões que pouca gente vai conhecer nas ruas, algumas ainda hoje só existentes em sites e catálogos.
Até que ponto vale a pena fazer isso? Dizer a partir de determinado valor e fazer com que o consumidor seja obrigado a pagar mais caro em outra versão menos desprovida de equipamentos. Em alguns casos, o mais barato pode sair caro depois.
Nota do editor: Usamos March e Duster como exemplos recentes dessa velha prática das montadoras.