Notícias Automotivas - Carros - Emergentes terão produção continuamente subindo
Agora é a vez dos emergentes! Antes mercados ditos como de segundo ou terceiro mundo, os emergentes agora surgem como alternativa de crescimento de um primeiro mundo que se estagnou. Puxando a fila dos países que apresentam maior crescimento econômico, o BRIC lidera não só o crescimento da economia mundial como também o crescimento da produção de automóveis.
Neste quarteto do crescimento, a China não só lidera como também briga de igual para igual com a maior economia do mundo, os EUA. Quando vimos que os chineses conseguiram sobrepujar os americanos em produção e venda de veículos, imaginamos que parariam por aí. Mas não. Agora os chineses do interior prometem fazer do país o centro do mundo automotivo.
Não são apenas os chineses que mandam ver literalmente no setor automotivo, Brasil, Índia e Rússia também registram altos níveis de crescimento da produção e venda, atraindo cada vez mais interesse das montadoras estrangeiras, sejam de carros populares ou de luxo.
Para termos uma idéia, a Índia pretende produzir mais 2,7 milhões de veículos além do que já faz hoje. E isso é até 2013! A Rússia é outro que em breve terá produção de 5 milhões de veículos. A meta deverá ser alcançada em 2017.
Além do BRIC, outros países começam a se destacar na produção mundial, bem como no desenvolvimento de novos produtos. A Tailândia é o tigre asiático que mais se destaca na centralização da produção japonesa inviável devido ao iene alto. Sem contar também que GM e Ford concentraram alguns de seus novos produtos naquele país.
A Coréia do Sul depende arduamente de suas exportações, já que o mercado rende apenas 1,5 milhão de veículos, contra 5 milhões de capacidade instalada. O foco dos coreanos será a exportações para os mercados em crescimento.
E o Brasil? Quarto mercado mundial e sexto maior produtor, o país já se fixou na quarta posição e até quem sabe um dia, poderá ultrapassar os japoneses. Ainda há muito que o Brasil pode se destacar a nível mundial, nossa frota é de apenas 32 milhões e ainda existe uma parcela enorme da população que ainda não adquiriu seu primeiro automóvel.
Mesmo com preços altos, carros básicos e taxas de juros altíssimas, carga tributária de “Marte”, entre outras tantas deficiências introduzidas na cultura nacional, ainda conseguimos a proeza de sermos o quarto maior mercado do mundo. Imagine se todos estes “detalhes” do custo Brasil fossem sanados?
[Fonte: Automotive Business]