Ele custa a metade de um Skoda Karoq na China. É maior, leva sete pessoas e ainda por cima não tem nada de baixo custo. Pelo menos visualmente e em conteúdo, ele aparenta totalmente o oposto. Este é o Jetta VS7, que desembarca no mercado chinês por apenas 92.800 yuans ou nada menos que R$ 56,3 mil!
Quando a Volkswagen surgiu com a ideia de uma submarca de carros baratos na China, parece que ao se referir ao “barato”, ela não estava brincando… Para ser o mais barato, pensando na realidade de certos mercados como o nosso, pode-se imaginar que o VS7 usa uma plataforma antiga como a PQ35, por exemplo, pegando ainda pedaços de outros carros.
Contudo, não é bem assim, ou quase. A estrutura básica é do Seat Tarraco, mas este é mais novo que o Tiguan Allspace que vemos aqui no Brasil. Feito sobre a plataforma modular MQB-A2, o VS7 não é totalmente uma cópia do espanhol, já que existem diferenças importantes, como vigiais laterais, colunas D e mesmo o tamanho.
O Jetta VS7 tem seu próprio estilo e mede 4,624 m de comprimento, 1,841 m de largura, 1,633 m de altura e 2,730 m de entre eixos. Apesar de ser pequeno para mais dois no espaço do bagageiro, o SUV chinês é a maior opção do Jetta – quer dizer, da submarca – sendo que o VS5 é outro SUV, porém, menor.
Para move-lo, a VW liberou os motores EA211 1.4 TSI de 150 cavalos e 25,5 kgfm, além do EA888 2.0 TSI de 180 cavalos com 30,6 kgfm. Ambos notadamente vem com a caixa de dupla embreagem DSG, mas o primeiro tem opção manual. A tração, por ora, é apenas dianteira.
E o que vem com ele? Segure na cadeira: ar condicionado dual zone, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, multimídia com tela de 8 polegadas, rodas de liga leve, assistente de estacionamento, retrovisores com rebatimento elétrico, recarga de smartphone sem fio e, pasmem, teto solar panorâmico! Só tem um problema: não há Active Info Display…
Se o cliente achar que o VS7 ainda assim é “pelado”, pode optar por multimídia com tela de 10 polegadas, assistente de estacionamento com monitoramento em 360 graus, limpadores com aquecimento e, naturalmente, internet à vontade. Tudo isso por apenas 121.800 yuans ou R$ 73,9 mil. É, aí o preço já ficou um pouco salgado… Na galeria, existem mais itens que não mencionamos.
A JAC Motors fechou o último trimestre de 2019 com a venda de 51 carros elétricos no mercado nacional, um volume que representa 32% do mercado no mesmo período, liderando assim o segmento no quarto período do ano passado.
Dos emplacamentos do período, o líder é o iEV40, que vendeu 44 unidades no trimestre, tendo o Renault Zoe ficado em segundo com 37 exemplares vendidos.
Com 162 carros vendidos, o segmento de carros elétricos no último trimestre ainda é pequeno, porém, com a ampliação da oferta de produtos em 2020, o número tende a subir muito.
É isso o que explica Sérgio Habib, presidente da JAC Motors: “Temos 82 unidades de iEV20 vendidas. Quando o primeiro lote desse modelo desembarcar no Brasil, em fevereiro, os emplacamentos devem subir rapidamente. E isso sem contar a picape iEV330P e o caminhão iEV1200T, que iniciam as vendas comerciais ainda no primeiro semestre”.
Outros players de peso podem reforçar os números do mercado, como o Chevrolet Bolt, que inicia as vendas em janeiro. Isso sem contar luxuosos como o Audi e-tron, por exemplo. Na JAC Motors, além do iEV40 e o do iEV20, a marca tem ainda o iEV60 (confira aqui nossas impressões ao dirigir).
Este SUV médio tem preço sugerido de R$ 209.900, enquanto o iEV20 parte de R$ 124.900 e o iEV40 custa R$ 159.900. No caso da picape média iEV330P, o preço é de R$ 244.900. Já o caminhão leve iEV1200T, que tem autonomia para 200 km e foco no transporte urbano de mercadorias, tem preço de R$ 279.900.
Fora o quinteto de carros elétricos, a JAC Motors prepara mais um produto nesse segmento, a versão elétrica do fastback chinês A5, que aqui será vendido como J7. O iEV70 deve chegar ao mercado até o fim de 2020 ou começo de 2021.
O Nissan Juke se tornou um carro referência em seu segmento na Europa, o que inspirou diversas marcas a correr contra o tempo para oferecer um rival para ele.
Junto com o Qahsqai, o Juke faz uma dupla com qual a Nissan conseguiu vendas expressivas no mercado europeu e atingiu com eles outras regiões do globo.
Com desenho exótico, o chamativo Nissan Juke surgiu como um carro descolado para os jovens, tendo a personalização como parte de sua proposta, que chegou em diversas regiões, como o mercado americano, por exemplo.
O nome “juke” em japonês significa dançar ou mudar de direção, o que a Nissan queria com um SUV compacto que chamaria a atenção para uma missão que era ser diferente do normal.
Lançado em 2010, o pequeno japonês foi produzido na primeira geração em quatro lugares, sendo eles Reino Unido, Japão, Indonésia e China.
A segunda geração, lançada no ano passado, é feita atualmente apenas na Grã-Bretanha. Mesmo com irmãos fortes como o Nissan Kicks, o Nissan Juke tem personalidade e mercados cativos, onde não sofrerá qualquer influência externa.
Contudo, como a Nissan queria um carro mais prático e acessível nos EUA, tirou o Juke e o trocou pelo Kicks mexicano.
Nissan Juke
O Nissan Juke é um SUV compacto que se posiciona abaixo do Nissan Qashqai no mercado europeu e tem o papel de atingir o segmento B com uma proposta para atrair consumidores jovens, como o VW T-Roc, por exemplo.
Ousado, o crossover nipônico revolucionou em estilo e ganhou missões extras dentro da Nissan, tal como o esportivo Nismo e o insano Juke R, que simplesmente pegou emprestada a mecânica do Nissan “Godzilla” GT-R.
Foi vendido também como um produto da Infiniti no Japão, enquanto adicionava pimenta nas versões comuns, apresentando um habitáculo descolado e sensação de liberdade adicional para os jovens.
O projeto do Nissan Juke deu tão certo que a segunda geração foi algo natural, agora incorporando uma plataforma da Renault e suavizando um pouco suas linhas, apesar de ainda ser um chamativo nas ruas, porém, menos ousado.
Nissan Juke – Estilo
Tal como no Nissan March (Micra) da geração anterior, o Nissan Juke era um carro estiloso. Nascido do conceito Qazana, o crossover compacto chamou atenção por suas linhas fortes e expressivas, que não tinham paralelo.
A inspiração oficialmente teria vindo do estilo “garrafa de Coca” dos anos 60 e 70, que era bem popular e isso deu ao crossover um aspecto único no mercado.
Com pouco mais de quatro metros, o Juke tinha uma frente bem alta e com lanternas que saltavam sobre os para-lamas dianteiros, incorporando repetidores de direção também.
O capô era curto, enquanto a grade se estendia de uma ponta a outra da frente num conjunto horizontal, que era recortado pelos dois faróis circulares, que eram envolvidos pelo para-choque alto.
Este vinha com uma abertura estreita que envolvia a parte inferior, separando-a de um conjunto preto que abrigava os faróis de neblina circulares e três entradas de ar redondas ao centro.
O Nissan Juke tinha para-lamas abaulados na frente e atrás, criados com vincos pronunciados. Já a cabine era curta e tinha linha de cintura bem alta, com área envidraçada pequena.
O para-brisa era bem arredondado, enquanto as portas altas tinham ainda maçanetas embutidas nas colunas C. O Juke não tinha correspondente dentro da Nissan, então praticamente toda a carroceria era exclusiva.
Na traseira, a carroceria se inclinava para dentro, tendo lanternas em forma de bumerangue, como era a linhagem de estilo da Nissan (até hoje, inclusive). Elas se apoiavam nos para-lamas traseiros e se conectavam com a vigia.
Essa era bem envolvente e lembrava os esportivos japoneses dos anos 80. A tampa era pronunciada e sustentava a placa, tendo uma moldura para iluminação com o logotipo da Nissan.
O para-choque era pronunciado e não integrado aos para-lamas traseiros, tendo refletores nas laterais e luz de neblina central na parte inferior, que tinha acabamento preto também.
Apesar do Nissan Juke ser um produto da própria marca, parecia totalmente descolado do restante da gama, exceto pelas lanternas traseiras. Na frente, por exemplo, o V-Motion cromado da marca parecia destoar do restante do veículo.
Se por fora o Nissan Juke parecia estranho para os mais conservadores, por dentro ele era bem alegre, geralmente reproduzindo as cores da carroceria ou usando tonalidades vibrantes.
Um dos destaques do modelo era um tom bem vivo de vermelho (da versão Juke Box), que envolvia o túnel central e a parte dos comandos dos vidros nas portas. Sem multicolorido, o ambiente era bem atraente para os jovens.
O painel tinha tonalidade cinza ou preta, dependendo do mercado, mas não parecia radical, exceto pelo cluster, que tinha mostradores circulares para velocímetro e conta-giros bem expressivos e realmente grandes num conjunto pequenino.
Eles espremiam um display digital com grafismos em laranja, que tinha computador de bordo, nível de combustível e temperatura da água, enquanto suas molduras externas tinham suportes que sustentavam a cobertura do cluster.
O volante de três raios tinha quase um formato de “V” e tinham comandos num acabamento claro. O console central era um conjunto único e envolvente, que tinha acabamento em preto brilhante.
Nele, ficavam reunidos os difusores de ar centrais, sistema de áudio 2din ou multimídia, além de comandos do ar condicionado – que no digital tinha um display bem vistoso junto com dois botões circulares.
Este era o chamado I-CON, um comando integrado de climatização e modos de condução no painel, que permitia ao motorista optar por Eco, Normal e Sport. Além disso, exibia a pressão do turbo (se houvesse) e força G, por exemplo.
O túnel central era bem estiloso e cheio de contornos suaves, apresentavam bons porta-copos, base da alavanca de câmbio e freio de mão, assim como porta-objetos atrás.
As portas tinham maçanetas cromadas arredondadas, assim como apoios de braço e partes do acabamento na cor dos assentos, seja em tecido ou couro. Como já mencionado, apenas a parte dos comandos reproduzia a cor de destaque.
Parecendo mais um esportivo compacto do que um SUV, o habitáculo do Nissan Juke tinha espaço reduzido por causa do porte do veículo, ainda mais com a cabine curta, claramente indicada pelo painel pouco avançado.
Diante disso, é fácil entender por seu porta-malas tinha apenas 354 litros. A Nissan buscou dar mais espaço para quem vai atrás do que focar no bagageiro, exatamente o contrário da irmã Renault.
O Nissan Juke da primeira geração media 4,125 m de comprimento, 1,765 m de largura, 1,570 m de altura e 2,530 m de entre eixos, compartilhando a plataforma B da aliança franco-nipônica, a mesma do Renault Captur da época.
Uma atualização mudou o desenho da grelha, assim como o formato das lanternas superiores, que passaram a ser em formato de bumerangue, além de outras modificações.
Personalização
Como era um carro para jovem, o Nissan Juke logo caiu no departamento de estilo para personalização, recebendo diversos pacotes, séries e edições especiais, sempre explorando o diferente e o chamativo.
Dotado de cores vibrantes, o Juke podia ter rodas na mesma tonalidade da carroceria, retrovisores em cores contrastantes, molduras dos faróis escurecidas (tal como as lanternas superiores) e até pintura em dois tons.
Protetores inferiores na cor da carroceria, grades de formas diversas e até faixas decorativas, no melhor estilo MINI, como o Nissan Juke Limited Edition de 2011, por exemplo.
No Japão, o Juke era ainda mais expressivo e sujeito a customizações bem agressivas, que estavam muito distantes do gosto de clientes de fora, especialmente dos americanos, onde o modelo era apresentado de forma mais sóbria.
Isso fez com que o Nissan Juke não tivesse tanto brilho (literalmente) no mercado americano, onde os consumidores, mesmo jovens, não são tão apegados ao visual como no Japão, por exemplo.
Dessa forma, o Juke acabou abrindo as portas para o Kicks entrar na “América”. Essa busca por um visual mais expressivo fez com que uma proposta esportiva se abrisse poucos anos depois.
O Nissan Juke teve basicamente três motores, sendo um 1.6 16V com 94 ou 117 cavalos, usado em alguns mercados da Europa. A essa opção se somava o 1.6 DIG-T (com turbo e injeção direta) de 190 cavalos.
Havia ainda uma opção diesel 1.5 dCi de 110 cavalos, além do 1.6 DIG-T para os Juke Nismo e Nismo RS com 200 e 218 cavalos, respectivamente. O câmbio podia ser manual de 5 ou 6 marchas, além de CVT Xtronic.
Nissan Juke Nismo
Em 2013, o Nissan Juke já era um carro descolado e de boa performance, tendo motor 1.6 DIG-T com 190 cavalos, por exemplo, mas ainda não tinha a pegada verdadeiramente de esportivo.
Por isso, a divisão Nismo da Nissan criou o Juke Nismo. O SUV compacto agora era esportivo também, ganhando visualmente muitos detalhes exclusivos.
A frente tinha grade reduzida com molduras em preto brilhante e o logotipo Nismo. Os faróis simples tinham molduras pretas, enquanto as lanternas eram escurecidas.
O para-choque exclusivo do Nissan Juke Nismo trazia uma boca central recuada com grade treliçada e filete vermelho, tendo ainda spoiler destacado em toda a base do protetor, que também trazia luzes de neblina em LED.
Com retrovisores em vermelho vivo, o Nismo trazia ainda saias laterais pronunciadas e integradas aos spoilers dianteiros e traseiros. As saias de rodas eram mais abauladas e na cor do carro, enquanto as rodas esportivas tinham pneus baixos.
O para-choque traseiro era mais pronunciado e tinha ainda uma moldura inferior com friso vermelho e difusor de ar avantajado, que incluía luz e neblina e um vistoso escape cromado. O defletor de ar no teto era bem proeminente.
Por dentro, o Nissan Juke tinha bancos esportivos em camurça e com logotipo Nismo, assim como volante em couro e camurça com marcador 12:00 e alavanca de câmbio esportiva.
Conta-giros vermelho, pedais de alumínio e ambiente totalmente escurecido, faziam parte do pacote do Nissan Juke Nismo, que tinha o motor 1.6 DIG-T com 200 cavalos e 25,5 kgfm, além de suspensão firme e direção mais direta.
O Juke Nismo RS teve a potência ampliada para 218 cavalos com mais de 29 kgfm e foi vendido nos EUA.
Juke R
Antes mesmo de aparecer o Nissan Juke Nismo, a marca japonesa deu um presente para a área da engenharia, que sempre vê seus projetos polidos pela área comercial, liberando suas ideias mais loucas.
Assim, os engenheiros da Nissan não pensaram muito em adicionar o coração VR do Nissan GT-R, o atual Godzilla da japonesa. Isso criou o insano (e talvez jamais imaginado) Nissan Juke R.
O V6 3.8 Biturbo do GT-R foi colocado dentro do Juke R, que ganhou suspensão rebaixada, rodas aro 20 polegadas, chassi modificado extensamente e freios cavalares da Brembo.
A primeira série teve 3 unidades feitas, sendo todas com 553 cavalos, bem mais que os 492 cavalos do conceito. Porém, o chamado Nissan Juke R 2.0 tinha nada menos que 608 cavalos e era ainda mais insano! Foram 23 fabricados.
Segunda geração
Em 2019, a segunda geração do Nissan Juke apareceu com a plataforma modular CMF-B dos Novos Clio e Captur, medindo agora 4,210 m de comprimento, 1,800 m de largura, 1,595 m de altura e 2,636 m de entre eixos.
Mais espaçoso, ele ampliou o bagageiro para 422 litros. Além disso, trouxe um visual com muito do Nissan Kicks, mas chamando atenção para os faróis triangulares separados das luzes diurnas. O interior é praticamente o mesmo do Kicks.
Sem ousar demais, como o anterior, o Nissan Juke 2020 parece mais contido, especialmente em termos comerciais, mas também na mecânica, tendo basicamente apenas o motor 1.0 DIG-T de 117 cavalos e opção de câmbio DCT de 7 marchas.
O Volkswagen Nivus, que até pouco tempo era conhecido como T-Sport, continua sua bateria de testes para alcançar o mercado nacional este ano. O crossover compacto da marca alemã foi visto pelo leitor André Menegasso.
Três unidades do futuro modelo foram vistas na rodovia Anchieta em sentido litoral, em São Bernardo do Campo. O Nivus é um desenvolvimento local e feito sobre a plataforma modular MQB-A0, utilizando a mesma base do Polo.
Com muitos detalhes ainda não revelados, o Volkswagen Nivus deverá ter o mesmo entre eixos do Polo, porém, ele deverá ser maior em comprimento, podendo ter porte semelhante ao superior ao do T-Cross.
Assim, com 2,56 m de entre eixos, o Nivus deverá explorar uma condução mais próxima do hatch, ainda mais que o produto será mais baixo do que o esperado.
A ser fabricado na planta da Anchieta, o VW Nivus deverá chegar ao mercado nacional com motor 1.0 TSI de 116 cavalos na gasolina e 128 cavalos no etanol. O câmbio deverá ser manual de cinco marchas ou automático Tiptronic com seis velocidades.
Com proposta de preço abaixo do T-Cross, o Nivus deve explorar bem a faixa entre R$ 60.000 e R$ 90.000, talvez até oferecendo uma versão PCD com motor 1.6 16V de até 117 cavalos, como no Polo.
Tendo um visual bem esportivo e atraente, o Volkswagen Nivus apostará em detalhes estéticos expressivos, como frente dotada de luzes diurnas diferenciadas, assim como lanternas traseiras em um fundo preto.
O novo crossover da VW estreará também uma nova multimídia com interface aprimorada e conectividade ampliada, podendo mesmo vir também com internet a bordo, o que aproximaria a marca da rival Chevrolet.
Aliás, a tecnologia foi desenvolvida no Brasil e será utilizada em outros produtos da VW no exterior. Com o Nivus, a marca ampliará sua oferta de utilitários esportivos, que ainda terá a presença do Tarek argentino, assim como do Atlas Coupé e um inédito SUV de 4 m que substituirá o Gol.
O Twingo será o próximo elétrico da Renault na Europa. O subcompacto francês também ganhará uma opção ZE (Zero Emission) para se adequar às normas de emissão da União Europeia para 2021.
Seguindo a tendência do mercado, a Renault está convertendo os subcompactos em elétricos para compensar o preço mais alto e eliminar de vez as versões a combustão, que ficariam mais caras com sistemas de limpeza.
A montadora aposta de mais um modelo energizado para manter sua boa participação no continente e contornar a extinção desse segmento de automóveis, que se tornaram inviáveis com o limite médio de 95 g/km de CO2.
No ano passado, a Renault vendeu pouco mais de 62 mil carros elétricos, sendo que 47 mil exemplares foram do modelo Zoe – que no Brasil é vendido apenas em duas concessionárias, localizadas em São Paulo e Curitiba.
O Kangoo ZE foi o segundo mais vendido com 10.000 unidades. Já o Twingo ZE dseveria ter estreado no Salão de Genebra passado, mas agora sabe-se que a Renault irá mesmo faze-lo e coloca-lo no mercado ainda este ano.
Aguarda-se que o Twingo ZE tenha também motor elétrico de 82 cavalos, usado pelo irmão Smart EQ ForFour, mas este tem bateria de lítio de apenas 17,6 kWh.
Então, se espera por uma bateria de maior densidade, que permita ao mesmo brigar com o Honda e, por exemplo. Apesar do Twingo ZE ser confirmado, os planos da Renault para o K-ZE não estão cancelados.
O subcompacto chinês, derivado do Kwid, terá presença na Renault em vez da Dacia, sendo viável apenas como elétrico no mercado europeu, onde deve custar algo em torno de € 10.000 com desconto e bônus do governo.
Com, 3,590 m de comprimento, 1,640 m de largura, 1,555 m de altura e 2,490 m de entre eixos, ele tem espaço para quatro pessoas e pouco porta-malas, já que o foco é ser um garoto urbano.
A Toyota está com um plano de remanejamento de produtos em suas fábricas na América do Norte. Isso deve reforçar a produção da picape média Tacoma, mas fora dos EUA.
Tudo começa com Highlander e Sienna. O grande SUV da Toyota nos EUA, assim como a minivan tamanho família, passarão a ser fabricados em Princeton, Nova Jersey.
Com US$ 700 milhões investidos nessa instalação, a Toyota teve que tirar o SUV Sequoia e leva-lo para San Antonio, Texas. Ali, com mais investimentos, a montadora japonesa fará também a nova geração da Tundra, sua picape grande.
Contudo, para fazer estes dois, a Toyota precisa eliminar um modelo e este será a picape Tacoma, que terá sua produção encerrada nos EUA em 2021.
A partir daí, a Tacoma será fabricada apenas em Guanajuato, capital de estado homônimo no México. Dessa forma, Tundra e Sequoia compartilharão o mesmo chassi, que será atualizado e não totalmente novo.
O objetivo da Toyota é preparar a Tundra para rivalizar com eletrificados da GM, Ford e FCA. A proposta da japonesa pode passar pelo V6 3.5 turbo, que trabalha com um motor elétrico. A potência é de 456 cavalos com 68,8 kgfm.
No caso da Tacoma, existe outra unidade da Toyota em Tijuana, Baixa Califórnia. Em sua terceira geração, a picape usa motores 2.7 a gasolina e V6 3.5 de 280 cavalos, sendo este da série FKS (Dynamic Force).
Com transmissão manual de cinco marchas ou automática com seis velocidades, a Toyota Tacoma até poderia chegar ao Brasil, porém, aqui já temos a Hilux. Esta picape média argentina é a que preenche a demanda da marca no segmento.
Assim, por ter porte parecido, a Tacoma se torna inviável por aqui. O modelo deve seguir sem opção diesel e unificar com a Tundra em itens de conforto e segurança, através do compartilhamento do chassi, que terá porte reduzido.
A Subaru venderá somente carros elétricos. Para muitos clientes e fãs da marca japonesa, a notícia não parece boa, mas a fabricante asiática só fará isso em meados da próxima década.
Assim como outras marcas japonesas, a Subaru quer dar mais tempo aos motores de combustão interna – no caso dela, aos vistosos propulsores de cilindros opostos – evoluindo a tecnologia até não ser mais viável mante-los em produção.
Outro ponto que a Subaru vislumbra também é evolução, mas dos carros elétricos. A empresa buscará isso com o compartilhamento de tecnologias com a Toyota, que recentemente abriu a patente de seus produtos híbridos.
Hoje, a Subaru já dispõe de carros híbridos e híbridos plug-in, porém, em uma escala bem menor que a da Toyota, no que diz respeito ao percentual do portfólio. A ideia é alinhar a gama de modelos da marca com a parceira gigantesca, mas com independência.
Tetsuo Onuki, diretor de tecnologia da Subaru, disse: “Embora estejamos usando a tecnologia Toyota, queremos criar híbridos que sejam claramente Subaru . Não se trata apenas de reduzir as emissões de dióxido de carbono. Precisamos melhorar ainda mais a segurança dos veículos e o desempenho de nossos sistemas de tração nas quatro rodas”.
A Subaru planeja vender 40% de seus carros nos segmentos de híbridos e elétricos, sendo que no segundo caso, a montadora projeta junto com a Toyota o seu primeiro carro 100% energizado, que terá plataforma e-TNGA e será um utilitário esportivo.
Este SUV médio será o início de uma longa fase da Subaru para conversão do portfólio a combustão para elétrico, o que só deve estar concluído por volta de 2035. Um dos pontos a ser considerado é a evolução de seu sistema de tração integral, uma das características da marca.
Tomomi Nakamura, presidente da Subaru, afirmou: “O forte compromisso e dedicação da Subaru na fabricação de carros que cultivamos ao longo de nossa história não mudaram”.
O Novo Golf GTI está sendo aguardado com expectativa no mercado europeu e fora dele. O hot hatch médio estreará em Genebra, no mês de março, porém, ainda não foi visto sem camuflagem, apenas com muitos adesivos em flagras.
Contudo, parece que parte do lençol caiu. A traseira do próximo Golf GTI parece ter sido revelada, de acordo com uma imagem divulgada pelo usuário wilcoblox no Instagram.
Nela aparece a nova geração do Golf – a oitava desde 1974 – mas com modificações importantes e que, aparentemente, remetem ao GTI. De cima para baixo, é possível ver um pronunciado defletor de ar em preto brilhante com elementos vazados em sua estrutura.
Isso dá uma ideia do poder que o próximo Golf GTI terá no mercado. Outro diferencial é o para-choque com difusor de ar e duas bocas de escape redondas, que reforçam a proposta de maior desempenho da nova geração do clássico esportivo alemão.
As rodas de liga leve com lâminas e detalhes vermelhos são muito semelhantes ao estilo da geração anterior e também do Jetta GLI. Essas rodas já foram vistas em veículos de teste, o que também corrobora para a veracidade da imagem.
De qualquer forma, só saberemos de fato quando as fotos oficiais forem divulgadas ou vazadas na internet antes do tempo. O novo GTI terá duas opções de potência, sendo uma de acesso com 245 cavalos e outra com 290 cavalos, ambas com motor 2.0 TSI e transmissão manual de seis marchas ou DSG com sete marchas.
Além do GTI, o Novo Golf ganha um GTE mais potente, agora com 245 cavalos, enquanto as variantes GTD e R também ganharão seu espaço no mercado.
No primeiro caso, a VW possui um motor diesel EA288 com 240 cavalos, o que não seria nada ruim num GTD, que anteriormente tinha 184 cavalos. A questão é a emissão de CO2.
Já o Golf R não deve chegar aos 400 cavalos, pelo menos não na versão padrão, que deve manter-se nos 300 cavalos com tração 4Motion, mas se fala em um Golf R Plus com pelo menos 350 cavalos. Um hot de 400 cavalos não deve ser feito.
Jacareí terá carros de uma nova marca chinesa. A cidade do Vale do Paraíba, no leste de São Paulo, terá a produção de automóveis ampliada no complexo industrial montado às margens da rodovia Presidente Dutra.
Ali, a fábrica da Chery poderá fazer carros da conterrânea Changan. Após a desistência do negócio de aquisição da fábrica da Ford, em Taboão, no ABC paulista, o grupo CAOA não parece abalado pela saída da disputa, que agora tem outras duas montadoras interessadas, sendo uma delas a BYD.
Quando foi anunciada sua saída da disputa pela fábrica de São Bernardo do Campo, através do governador João Dória, o mesmo afirmou que a CAOA mudou o foco e planeja um grande investimento em outra fábrica já existente no estado, que no caso é em Jacareí.
A planta iniciada pela Chery tem capacidade para 150 mil carros por ano, mas apenas 8.640 carros foram feitos lá no ano passado, sendo quase a totalidade dos modelos Arrizo 5 e Tiggo 2, sendo que o New QQ foi descontinuado em 2019.
Ocupar esse espaço ocioso é o objetivo da CAOA, que negocia com um parceiro chinês. Segundo se comenta no mercado, este é o fabricante Changan, que inclusive enviou representantes ao Palácio dos Bandeirantes, quando o grupo brasileiro anunciou sua intenção de compra em Taboão.
De acordo com o jornal O Vale, a CAOA apenas confirmou o que o governador de São Paulo já havia adiantado. Analistas de mercado também indicam que a Changan é a parceira da empresa brasileira no futuro negócio.
Dória havia dito ainda que o sócio chinês de Carlos Alberto de Oliveira Andrade queria mais espaço para produção. Com isso, a unidade paulista acabará como a goiana, onde a CAOA faz carros de Hyundai e Chery, em Anápolis.
Caso a Changan seja feita de fato em Jacareí, a planta da Chery terá sua produção bastante elevada, porém, ainda não se sabe o que será fabricado lá e se estes novos produtos terão receptividade suficiente para as duas marcas alcançarem a capacidade plena do local.
Os motores turbos estão dominando o segmento de SUVs compactos. Modelos como Tracker, T-Cross, C4 Cactus, 2008, S-Cross e Vitara já usam motores menores com turbocompressor. Recentemente, o mercado ganhou o Honda HR-V Touring, que é o SUV compacto mais caro entre os modelos flex ou gasolina.
Ele custa a bagatela de R$ 139,9 mil, sendo mais caro que modelos como Jeep Compass e Volkswagen Tiguan Allspace, que são maiores e de categoria superior.
Além do motor turbo de 173 cavalos, tenta chamar a atenção do público no acabamento mais sofisticado e a lista de equipamentos mais recheada.
Saiba agora tudo sobre o modelo:
Honda HR-V Touring – história
Lançamento do HR-V Touring 1.8 em 2017
Na tentativa de ser o mais sofisticado da gama, o HR-V Touring chegou no fim de 2016 durante o Salão de São Paulo e começou a ser vendido em abril de 2017. Tinha preço inicial de R$ 105.900.
Entre as diferenças, trazia apenas airbags laterais do tipo cortina, faróis de LED, lanternas traseiras em LED, retrovisor interno eletrocrômico e sensor de estacionamento traseiro. Tudo isso por R$ 4,5 mil a mais frente ao HR-V EXL.
Honda HR-V fica mais caro em julho de 2017
Dois meses após ter sido lançado, o HR-V Touring ficou mais caro juntamente com todas as outras versões da gama. Ele passou a ser comercializado por R$ 109,1 mil, o que se traduz num aumento expressivo de R$ 3,2 mil.
HR-V Touring com novos reajustes em 2018
No ano de 2018, o primeiro HR-V Touring teve dois reajustes de preços. O primeiro, em abril, deixou o SUVzinho compacto mais caro em R$ 1 mil. A configuração topo de linha do carro passou a custar R$ 108.900.
Já o segundo foi aplicado em agosto do mesmo ano. Na ocasião, o modelo teve um reajuste de R$ 1.600. Com isso, seu preço subiu para R$ 110.500.
Versão Touring sai de linha no fim de 2018
A Honda anunciou a chegada do HR-V reestilizado em outubro de 2018. Além do visual mais atual, melhorias no acabamento interno, aprimoramentos na mecânica e novos equipamentos, o crossover compacto deixou de oferecer a versão Touring 1.8 flex.
Ele estreou somente nas configurações LX, EX e EXL, com preços entre R$ 92,5 mil e R$ 108,5 mil, sempre com o motor 1.8 flex e câmbio CVT. A versão Touring foi reservada para estrear com o inédito motor 1.5 Turbo do Civic, que chegara oito meses depois.
Honda HR-V Touring retorna com motor turbo em 2019
Em maio de 2019, o HR-V, enfim, estreou a configuração Touring. O modelo passou a usar o motor 1.5 Turbo e uma série de equipamentos exclusivos pela bagatela de R$ 139.900, uma diferença de expressivos R$ 28 mil frente ao HR-V EXL.
Com essa cifra, o HR-V Touring passou a ser um dos SUVs compactos mais caros da categoria. Perde somente para o Jeep Renegade Trailhawk diesel, mas este com todos os opcionais disponíveis.
Honda HR-V Touring – detalhes
O Touring é como qualquer outro HR-V. Tem 4,33 metros de comprimento, 1,77 m de largura e 1,65 m de altura, com entre-eixos de 2,61 m.
O porta-malas tem capacidade para levar até 393 litros de bagagens, chegando a 980 l com o banco traseiro rebatível – este, inclusive, é o único ponto que o HR-V turbo se diferencia dos demais, devido ao sistema de escape duplo, com 44 litros a menos.
Quem conhece o HR-V vai perceber logo de cara os faróis de LED, faróis de neblina também em LED, saída dupla de escape na traseira, grade frontal com detalhes em preto brilhante e o teto solar elétrico panorâmico.
Há também uma pequena câmera no retrovisor do lado do passageiro, que exibe uma imagem na tela da central multimídia ao acionar a seta para a direita (melhorando a visibilidade).
Por dentro, pode receber revestimento em couro claro no painel, apoios de braço nas portas, bancos e console central, mas dependendo da cor da carroceria. Ele tem ainda bancos com costuras duplas. Fica devendo, contudo, ajustes elétricos para o banco do motorista.
Oferece outros recursos exclusivos como sensor de estacionamento dianteiro, chave presencial, partida por botão, retrovisor interno eletrocrômico, entre outros.
Em relação ao Civic Touring, ele não tem banco do motorista com ajustes elétricos, saída de ar traseira, painel de instrumentos digital, ar-condicionado de duas zonas, carregador de celular por indução no painel, sistema de som com 10 alto-falantes e subwoofer, entre outros. Tudo isso por R$ 3,2 mil a menos.
Honda HR-V Touring – equipamentos
Segurança: seis airbags (dois frontais, dois laterais e dois laterais do tipo cortina), controle eletrônico de estabilidade, controle de tração, assistente de partida em rampas, sistema LaneWatch para redução de ponto cego (com câmera no retrovisor), sistema AHA (Agile Handling Assist) de assistente de dirigibilidade ágil, freio a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, encosto de cabeça e cinto de três pontos para os cinco ocupantes, Isofix, alarme, alerta de frenagem de emergência, luzes diurnas de LED, faróis de neblina em LED, entre outros.
Conforto: ar-condicionado digital com comandos sensíveis ao toque, direção elétrica, partida do motor por botão, chave inteligente com sensor de presença para destravamento automático das portas, piloto automático, retrovisores externos com rebatimento elétrico e função Tilt-Down no lado do passageiro, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, retrovisor interno eletrocrômico, teto solar elétrico panorâmico, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, banco do motorista ajustável em altura, apoio para os pés, sistema Honda Magic Seat de configuração dos bancos, sensor de luminosidade, sensor de chuva, entre outros.
Visual e acabamento: faróis full LED, lanternas traseiras em LED, retrovisores externos na cor da carroceria com repetidores de seta, escapamento duplo cromado, rodas de liga-leve de 17 polegadas, grade frontal cromada com acabamento em preto brilhante, rack de teto, antena de teto tipo shark, console central com acabamento superior em preto brilhante, revestimento em couro no volante, manopla de câmbio, console central, descansa-braço dianteiro e apoio de braço das portas, detalhes internos cromados, porta-copos emborrachados, entre outros.
Tecnologia: freio de estacionamento eletrônico com função Brake Hold, sistema de som AM/FM com quatro alto-falantes e dois tweeters, volante multifuncional, central multimídia com tela sensível de sete polegadas, Android Auto e Apple CarPlay, entre outros.
Honda HR-V Touring – preços
Disponível em somente uma configuração, sem opcionais, o HR-V Touring 2020 0 km é vendido pelo seguinte preço:
O Honda HR-V Touring está disponível em uma opção de cor sólida, três cores metálicas e três perolizadas. Veja abaixo:
Azul Cósmico metálico
Branco Estelar perolizado
Branco Tefetá sólido
Cinza Barium metálico
Prata Platinum metálico
Preto Cristal perolizado
Vermelho Mercúrio perolizado
Vale ressaltar que, quando ele sai com carroceria pintada na cor Branco Estelar, Cinza Barium ou Azul Cósmico, o interior dispõe de acabamento do painel, painéis de porta, bancos e console central com couro na cor cinza claro.
As demais tonalidades oferecem acabamento interno predominantemente preto.
Honda HR-V Touring – motor
O motor usado pelo HR-V topo de linha é o mesmo do Civic na mesma versão de acabamento.
Trata-se do moderno e eficiente 1.5 Turbo de quatro cilindros em linha a gasolina, que além do turbocompressor, usa ainda injeção direta de combustível, comando de válvulas variável na admissão e escape, válvula de alívio eletrônica do turbocompressor, turbo com interresfriador e pressão de 1,1 bar, comando no cabeçote acionado por corrente e bloco e cabeçote de alumínio.
Ele consegue desenvolver 173 cavalos de potência, a 5.500 rpm, e 22,4 kgfm de torque, disponível entre 1.700 e 5.500 giros.
Tal unidade não recebeu mudanças para se tornar flex e beber etanol e/ou gasolina por conta da falta de potencial desta configuração no Brasil. De acordo com a Honda, as versões Touring têm baixo potencial de compra e, por isso, o custo de desenvolvimento local de um 1.5 Turbo Flex se tornaria inviável.
Vale ressaltar que este motor é importado do Japão – no caso do Civic Touring, o motor turbo é trazido do Canadá. Esse pode ser um dos motivos de o HR-V turbo custar tão caro assim.
Junto a este propulsor está o câmbio automático do tipo CVT que simula até sete marchas. Ele dispõe ainda do modo “S” esportivo e trocas de marchas sequenciais por meio de paddle shifts (ou “borboletas”, como preferir) atrás do volante.
Em relação ao CVT do HR-V 1.8 flex, a caixa do modelo turbo tem calibração exclusiva para dar conta das maiores doses de potência e torque entregues pelo motor.
A tração é sempre dianteira.
Além do motor e câmbio exclusivos, o HR-V Touring 2020 também oferece uma suspensão diferente.
Ele traz conjunto McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira, mas com calibração exclusiva dos componentes e barra estabilizadora dianteira com 1 milímetro a mais no diâmetro.
Honda HR-V Touring – consumo
De acordo com os dados do Inmetro, os números de consumo do HR-V Touring são os seguintes:
Consumo de 11,5 km/l na cidade e 14,6 km/l na estrada com gasolina.
Honda HR-V Touring – desempenho
A Honda informa os seguintes números de desempenho do HR-V com motor turbo:
Aceleração de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos com gasolina;
Velocidade máxima de 210 km/h com gasolina.
Honda HR-V Touring – garantia e revisões
A Honda comercializa a linha HR-V com garantia de três anos, sem limite de quilometragem.
Além disso, a marca dispõe do serviço de assistência 24 horas por dois anos a partir da compra de um carro 0 km, em caso de acidente, furto, roubo ou pane elétrica ou mecânica, com cobertura no Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Chile.
As revisões têm preços tabelados e divulgados no site da marca. Veja abaixo os preços das revisões do Honda HR-V 2020:
Revisão de 10.000 km ou 1 ano: R$ 313,78
Revisão de 20.000 km ou 2 anos: R$ 507,37
Revisão de 30.000 km ou 3 anos: R$ 554,55
Revisão de 40.000 km ou 4 anos: R$ 1.601,83
Revisão de 50.000 km ou 5 anos: R$ 554,55
Revisão de 60.000 km ou 6 anos: R$ 1.558,48
Revisão de 70.000 km ou 7 anos: R$ 554,55
Revisão de 80.000 km ou 8 anos: R$ 1.750,45
Honda HR-V Touring – concorrentes
Volkswagen T-Cross Highline 250 TSI AT + opcionais – R$ 126.740
O primeiro rival mais próximo do HR-V Touring é o T-Cross em sua versão Highline, a mais cara, com motor 1.4 TSI turbo flex de até 150 cv e 25,5 kgfm, com transmissão Tiptronic de seis velocidades. Mesmo com todos os opcionais, ele é mais de R$ 10 mil mais em conta que o Honda.
Esta configuração traz painel totalmente digital, chave presencial, ar-condicionado digital, retrovisor interno eletrocrômico, seis airbags, detector de fadiga do motorista, retrovisor interno eletrocrômico, rodas aro 17, teto solar panorâmico, central multimídia com navegador GPS, faróis full LED, Park Assist, sistema de som Beats e farol alto automático.
Volkswagen Tiguan Allspace 250 TSI – R$ 129.990
Outro Volkswagen é o SUV médio Tiguan Allspace em sua versão de entrada. Ele tem bons itens como seis airbags, controles de estabilidade e tração, ar-condicionado de três zonas, central multimídia com tela de oito polegadas, espelhamento de smartphones e câmera de ré, retrovisor interno eletrocrômico, retrovisores externos com rebatimento elétrico e aquecimento, detector de fadiga, sensores de luz e chuva, entre outros.
Seu motor é o 1.4 TSI turbo flex de até 150 cv e 25,5 kgfm, com câmbio DSG de seis marchas e dupla embreagem.
Jeep Compass Longitude 2.0 Flex AT – R$ 132.990
Jeep Compass Longitude
Por R$ 133 mil, dá para levar o Compass Longitude com motor 2.0 flex de 166 cv e 20,5 kgfm, com transmissão automática de seis marchas.
Vem equipado de fábrica com seis airbags, ar-condicionado automático de duas zonas, painel de instrumentos digital, sensores de luz e chuva, câmera de ré, freio de estacionamento eletrônico, central multimídia com tela de 8,4 polegadas, rodas de liga-leve aro 18, entre outros.
Jeep Renegade Longitude 2.0 Diesel AT 4×4 – R$ 134.990
Com seu motor 2.0 turbodiesel de até 170 cv e 35,7 kgfm, câmbio automático de nove marchas e tração 4×4, o Renegade Longitude pode ser seu por R$ 135 mil.
Tem itens de série como ar-condicionado de duas zonas, câmera de ré, faróis full LED, lanternas em LED, central multimídia com tela de 8,4 polegadas, seletor para quatro tipos de terreno, rodas de liga-leve aro 18, entre outros.
Com sete airbags, salta para R$ 138.940.
Hyundai New Tucson GLS 1.6 Turbo AT – R$ 139.900
Hyundai Tucson 2019
O último modelo da lista é o New Tucson, modelo de categoria superior, mas que ainda assim custa exatamente o mesmo que o Honda. Ele oferece um motor 1.6 Turbo GDI, com injeção direta, que entrega até 177 cv e 27 kgfm, com câmbio de seis marchas e dupla embreagem.
Tem seis airbags, bancos em couro, chave presencial, partida por botão, central multimídia com tela de sete polegadas, banco do motorista com ajustes elétricos, teto solar panorâmico, retrovisores com rebatimento elétrico, rodas aro 17, ar-condicionado de duas zonas, sensores de luz e chuva, entre outros.
Honda HR-V Touring – ficha técnica
Motor
1.5 Turbo
Tipo
Dianteiro, transversal, gasolina
Número de cilindros
4 em linha
Cilindrada em cm3
1.498
Válvulas
16 (4 por cilindro)
Taxa de compressão
10,6:1
Injeção eletrônica de combustível
Direta
Potência Máxima
173 cv a 5.500 rpm
Torque Máximo
22,4 kgfm a 1.700 rpm
Transmissão
Tipo
Automático CVT de sete marchas
Tração
Tipo
Dianteira
Freios
Tipo
Discos ventilados (dianteira) e discos sólidos (traseira)
A Caoa Chery confirmou que vai produzir o sedã Arrizo 6 na planta de Jacareí, em São Paulo. O modelo deve entrar em produção a partir de março deste ano. A inclusão do carro no mercado brasileiro faz parte de uma mudança de aposta da montadora para este ano.
A Caoa Chery irá focar em sedãs e SUVs. Assim, o Arrizo 6 faz sua estreia para concorrer com outros sedãs à venda no Brasil, como o Toyota Corolla e Chevrolet Cruze, ambos já consolidados por aqui. Logo, ele será um reforço no portfólio ao lado do Tiggo 8. A empresa tem expectativa em lançar o carro até o fim do primeiro semestre de 2020.
Como informou o Portal G1 no domingo (19), o lançamento do Caoa Chery Arrizo 6 não necessariamente é considerado um reforço na produção da fábrica de Jacareí e sim uma substituição. Anteriormente, a companhia produzia o hatch QQ, que deixou de ser fabricado em agosto do ano passado. Agora, a Caoa Chery passa a produzir em São Paulo: o Arrizo 6, Arrizo 5 e o Tiggo 2.
Para a produção do novo sedan, a fabricante precisou realizar mudanças na planta de Jacareí. De acordo com o sindicato ouvido pelo Portal G1, a montadora realizou mudanças no maquinário e na estrutura.
Os funcionários da fábrica da Caoa Chery estavam em férias coletivas e retornaram ao trabalho nesta segunda-feira, 20 de janeiro. Eles estavam afastados desde as festas de fim de ano, em dezembro do ano passado (2019).
O Sindicato já deixou claro que não há expectativa de geração de novos empregos com anúncio da produção do Arrizo 6. Ao Portal G1, a própria montadora também já confirmou a informação. Atualmente, a unidade tem cerca de 600 funcionários.
Para Guirá Borba de Godoy Guimarães, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, mesmo sem previsão de novas contratações, um novo veículo para Jacareí já traz um respiro para a fábrica.
Após seis adiamentos, parece que, finalmente, as placas padrão Mercosul serão obrigatórias em todo o País. A data para isso ocorrer já está definida: 31 de janeiro de 2020. O prazo foi estabelecido no dia 28 de junho do ano passado pelo Conselho Nacional de Trânsito, o Contran.
A alteração no prazo foi necessária para que os órgãos estaduais de trânsito pudessem se adequar às novas regras, bem como credenciar as fabricantes das peças. Além disso, novas regras para a colocação das placas Mercosul foram estabelecidas.
Atualmente, dez Estados brasileiros já aderiram a nova identificação, também chamada de Placa de Identificação Veicular (PIV): Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia.
São Paulo, estado onde está a maior frota de veículos do país, ainda não passou a trabalhar com o novo emplacamento. Questionado pelo jornal O Estado de S.Paulo, o Detran-SP informou que passará a aderir às placas Mercosul a partir do dia 1º de fevereiro de 2020.
As novas peças serão obrigatórias em novos veículos (zero quilômetro), assim como para quem mudar de Estado ou município. Também muda para quem sofrer furto ou dano que atrapalhe a leitura.
Caso queiram, os motoristas também podem trocar de forma voluntário.
A placa Mercosul já está em vigor na Argentina e no Uruguai. Ela possui fundo branco, quatro letras e três números. A letra/número em cor preta indica carro particular, a cor vermelha é para automóveis comerciais, táxis e de autoescola. A azul, por sua vez, é usada para carro oficial, enquanto a verde serve para teste. A letra dourada identifica carros diplomáticos e o prateado será de veículos de coleção.
A tarja azul no topo está o nome do país, bem como sua bandeira. Também há a identificação do Mercosul. Com relação ao tamanho, não há mudanças. Ela continua nas mesmas dimensões da cinza.
O Chevrolet Bolt teve pré-venda de 50 unidades, que já foram vendidas. O monovolume elétrico agora tem um segundo lote sendo produzido nos EUA para importação ao Brasil.
Com preço sugerido de R$ 175.000, o compacto será comercializado em uma rede de 26 lojas nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Hermann Mahnke, diretor de Marketing da GM América do Sul, diz: “O Bolt EV reúne características que simbolizam a visão de futuro que temos do automóvel, e nos surpreendeu tamanho interesse inicial de consumidores pelo produto. Em comum, são pessoas conectadas à inovação, mobilidade e sustentabilidade”.
Com distribuição em São Paulo, Campinas, São José dos Campos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Florianópolis, Joinville (SC), Recife (PE) e Vitória (ES), o Bolt chega com opção de carregador doméstico de maior potência e pode ser recarregado em estações públicas de carga maior.
O compacto tem baterias de lítio de 66 kWh que proporcionam autonomia de 416 km, permitindo assim uma condução com mais conforto entre as recargas. Seu motor elétrico tem 203 cavalos e 36,7 kgfm, indo assim de 0 a 100 km/h em 7 segundos, tendo máxima de 201 km/h.
Tendo 4,165 m de comprimento, 1,765 m de largura, 1,595 m de altura e 2,600 m de entre eixos, o Bolt tem 478 litros no porta-malas (até o teto), que podem ser ampliados para até 1.603 litros com o banco traseiro rebatido.
Para sua recarga, a minivan – chamada de crossover pela GM – permite 10 km de autonomia por hora em tomada doméstica de 220V ou carga completa com um wallbox de 7,4 kW em 10 horas. Numa estação de corrente contínua de alta potência, são 160 km em 30 minutos.
Em fevereiro, a GM vai credenciar e treinar os revendedores escolhidos para vender o Bolt, sendo que estas lojas terão todo o suporte técnico para revisão e manutenção do modelo elétrico da Chevrolet.
O Novo Onix RS já está rodando, mas na Colômbia. O hatch compacto da Chevrolet foi flagrado no país vizinho com apenas os logotipos cobertos por adesivos pretos. A versão de proposta esportiva do compacto é surge com faróis escurecidos e rodas de liga leve escurecidas.
Além disso, dá para ver que o Novo Onix RS terá ainda difusor de ar traseiro, bem como defletor de ar no teto com elemento vazado, como no caso do Renault Sandero RS. Ele vem montado sobre a tampa e pode vir um acessório na rede Chevrolet. Outro item que chama atenção é o teto preto, assim como saias laterais.
Na mecânica, à princípio, o Novo Onix RS deve chegar com motor 1.0 Ecotec Turbo de 116 cavalos e até 16,8 kgfm, porém, por ser uma opção de proposta esportiva, não seria ruim se o mesmo trocasse este pelo 1.2 Ecotec Turbo de 132 cavalos e 19,5 kgfm do Onix Plus mexicano. Aliás, este motor deverá ser usado também no Novo Tracker.
Se for focado mesmo em apenas aparentar esportividade, então o conjunto já oferecido nas demais versões, é aceitável. Ainda mais com câmbio manual de seis marchas. O Onix RS, contudo, pode ainda dispor de opção automática.
Com rodas aro 16, saias, defletores, aerofólio e teto preto, vendidos como pacote de personalização, também pode ganhar muitos donos de outras versões. De série com seis airbags, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, direção elétrica e ar condicionado, o Novo Onix vem com uma receita para manter a liderança de mercado.
Em 2019, na maior parte dos meses com a geração anterior, o Onix vendeu 241.214 unidades, um volume que foi maior que o total de vendas da Renault, a quarta marca mais vendida no país durante o período. Por ora, o modelo é oferecido nas versões de acesso, LT, LTZ e Premier, tendo motor 1.0 12V de até 82 cavalos (entrada e LT), além do turbinado.
A Honda CB250F Twister SE 2020 chega ao mercado de motos como uma edição especial (Special Edition) com preço sugerido de R$ 14.945 na versão CBS e R$ 15.945 na ABS. A naked chega com novas cores e grafismos desenvolvidos pela HRB (Honda Research Brasil).
Considerada como próximo “degrau” para os proprietários de CG e Biz, a Honda CB250F Twister SE 2020 aparece com visual descolado a proposta de melhor performance e ciclística. Ela chega nas versões de freio CBS e ABS.
No caso do CBS, os freios dianteiro e traseiro, ambos à disco, possuem sistema de acionamento combinando nas duas rodas, com o piloto podendo acionar manete ou pedal para ter o mesmo efeito de frenagem nas duas rodas. Já o sistema ABS de dois canais é mais eficiente e impede o travamento das rodas, dando ainda mais segurança à pilotagem.
Com destaque para o painel digital black-out e os piscas traseiros em LED, assim como a lanterna, a Honda CB250F Twister SE 2020 vem apenas na cor Azul Perolizado, tendo ainda detalhes em laranja, especialmente nas rodas de liga leve.
A Honda CB250F Twister SE 2020 não tem outras diferenças em relação ao modelo regular da Twister, tendo assim o motor monocilíndrico 4 tempos e refrigerador a ar (com radiador de óleo) OHC com injeção eletrônica PGM-Fi dotada de tecnologia flex.
Tendo 249,5 cm3, o propulsor da Honda entrega 22,4 cavalos na gasolina e 22,6 cavalos no etanol, ambos obtidos a 7.500 rpm. O torque é de 2,28 kgfm a 6.000 rpm, sendo o mesmo nos dois combustíveis. Equipada com câmbio de seis marchas, a Honda CB250F Twister SE 2020 apresenta um bom desempenho na categoria.
Construída em um quadro de aço tubular tipo Diamond, a Twister SE tem discos de freio de 130 mm na frente e 108 mm atrás. A suspensão dianteira é telescópica, enquanto a traseira é monoamortecida. Ela tem 3 anos de garantia sem limite de quilometragem e sete trocas de óleo gratuitas.
Uma imagem do fórum Cochespias revelou finalmente o que a Volkswagen estava tentando guardar a sete chaves, a potência de suas versões esportivas para o Novo Golf 8.
A imagem de computador de um canal do Volkswagen TV mostra não só as potências em kW das versões GTI, GTI TCR, GTD, GTE e R, como também os períodos de lançamento e o visual dos mesmos.
No primeiro caso, o próximo Golf GTI chegará ao mercado internacional com 245 cavalos, potência já esperada para o hot hatch médio clássico da VW, uma vez que o novo Golf GTE também terá essa mesma potência, equilibrando assim a proposta principal da gama de esportivos do modelo.
Na sequência da imagem, aparece a única versão esportiva do Golf que jamais poderia circular por aqui, o Golf GTD. Equipado com motor diesel EA288 2.0 TDI, o hatch chegará ao mercado europeu com bons 200 cavalos, algo mais que o modelo anterior, que tinha somente 184 cavalos. Isso aproxima o exótico hot dos irmãos a gasolina.
Com tração dianteira, o Novo Golf GTI TCR vai peitar bólidos como o Renault Mégane RS Trophy com seu motor EA888 2.0 TSI de 300 cavalos, o que ainda está abaixo do GTI Clubsport, mas o motivo é a retenção de CO2, o que significa reduzir a potência para conter o consumo.
No caso do Novo Golf R, que diferentemente do GTI TCR, traz sistema de tração 4Motion com força nas quatro rodas. Nesse caso, o propulsor 2.0 TSI com nada menos que 333 cavalos. É bom lembrar que as potências mencionadas são “comerciais” no padrão do grupo VW e não exatas num cálculo direto.
Na foto, as imagens dos Golf GTI, GTD e GTE aparecem com o mesmo estilo básico, chamando atenção para o conjunto ótico auxiliar com cinco projetores de LED individuais de cada lado do para-choque. As rodas esportivas são comuns e diamantadas.
Já no caso dos Golf GTI TCR e R, o visual muda radicalmente. As rodas esportivas passam a ser pretas, enquanto o para-choque adota spoilers pronunciados nas laterais, vincos mais expressivos e a parte central escurecida para ampliar a agressividade destas versões.
Embora a imagem geral não seja boa, dá para notar na traseira do GTI TCR que o difusor de ar preto terá duas saídas de escape cromados e circulares. No GTI, o difusor tem acabamento claro, provavelmente pintado ou cromado. Não dá para visualizar direito, podendo mesmo nem ser cor e sim forma, como na imagem que vazou ontem (acima).
O GTD tem escape duplo cromado do lado esquerdo, enquanto o GTE vem com molduras laterais envolventes. No R, os escapes são escuros, podendo ser circulares, retangulares ou ovais.
O Ford Bronco Sport é esperado para chegar aos revendedores americanos apenas no final de 2020, já como modelo 2021. Porém, ele será conhecido bem antes, em abril, de acordo com o site Ford Authority.
O SUV de porte médio da Ford estreará em Nova Iorque, antecipando em meses suja aparição e mostrando como o Bronco irá se apresentar em julho, quando for lançado oficialmente no Salão de Detroit.
Esse utilitário esportivo é muito importante para a Ford, pois, representará a presença num segmento alternativo ao do Escape, focando mais no off road e numa proposta mais aventureira, mesmo sendo apto a rodar com eficiência no asfalto.
Como o Escape é voltado mais para o uso no asfalto, o Bronco Sport será uma opção menos radical ao Bronco, que de fato será um rival para o Jeep Wrangler, não sendo ideal para o dia a dia de famílias, por exemplo.
Utilizando a mesma plataforma do Escape, o Bronco Sport será fabricado inicialmente apenas no México, de onde chegará ao Brasil, assim como terá acesso ao mercado americano.
Tendo um estilo bem rústico e robusto, o Bronco Sport terá até sete assentos e lembra muito a segunda geração do Land Rover Discovery, que pode ter sido uma inspiração para a Ford.
Já visto no Brasil, o Bronco Sport será um reforço para a Ford aqui, onde o Territory deve ficar numa posição mais acessível, enquanto este assume um lugar intermediário entre o argentino e o Escape Hybrid, talvez até sendo vendido em faixa de preço semelhante, já que as propostas serão bem distintas.
No Bronco Sport, se espera que o mesmo utilize motores EcoBoost 1.5 de três cilindros com algo em torno de 180 cavalos, podendo ainda dispor de um 2.0 EcoBoost com 250 cavalos ou mais. Uma opção diesel EcoBlue 2.0 também é outra aposta.
Transmissão automática e tração nas quatro rodas serão mandatórios. Obviamente, pensando no futuro, uma versão híbrida deve aparecer também.
Lançado em 2013, o Citroen DS4 foi um hatch médio premium da marca francesa que foi vendido até 2017. Com poucas vendas, o modelo chegou com preço em torno de R$ 100 mil, sendo um intermediário entre DS3 e DS5.
Baseado no Citroen C4 europeu, o Citroen DS4 era um carro com desenho bem esportivo e atraente, tendo quatro portas e com maçanetas embutidas nas portas traseiras.
O DS4 foi vendido em três versões ao longo do tempo e todas elas eram equipadas com motor 1.6 THP a gasolina, que entregava 165 cavalos a 6.000 rpm e 24,5 kgfm a 1.400 rpm.
A transmissão era sempre automática de seis marchas com modos Inverno e Sport, além de tração dianteira. Sofisticado para a época, o Citroen DS4 reunia um bom conjunto.
Contudo, como qualquer produto, sofreu com alguns defeitos e problemas, entre eles, crônicos oriundos da PSA, apontados pelos donos. A corrente de comando do THP, vazamento de óleo na tampa de válvulas, bomba de alta, coxins do motor, entre outros.
Citroen DS4 – Defeitos e problemas
Parte dos proprietários do Citroen DS4 reclamam de defeitos e problemas no motor 1.6 THP. São conhecidos os problemas relacionados com esse propulsor da linha Prince e o hatch de luxo não escapa das dores de cabeça.
Um dos problemas mais recorrentes é o desgaste excessivo do tensor da corrente de comando de válvulas do THP. Isso cria uma folga no conjunto, gerando enorme ruído e exigindo a substituição do kit.
Alguns donos relatam que a PSA abriu uma ordem de serviço para as redes Citroen e Peugeot, a fim de executar a troca do kit da corrente de comando, sem custo. No entanto, nem todos os proprietários conseguiram obter essa correção, o que gerou alguns registros em sites de reclamação na internet.
Além do defeito no tensor da corrente, o THP do DS4 também apresentou vazamento na tampa de válvulas do motor, sendo necessária a substituição da mesma. A junta da tampa de cabeçote em alguns carros apresentou vazamento, exigindo sua substituição junto com a tampa.
Outro problema recorrente apontado pelos proprietários é a chamada “bomba de alta” ou bomba de combustível de alta pressão, que apresenta falhas em rotações elevadas, acompanhadas de falhas, redução da potência e engasgos.
Geralmente um alerta no painel indica problemas na bomba de alta, reforçando a necessidade de parada para manutenção corretiva.
O tubo de admissão do motor THP também é outro item mencionado, que pode folgar e até quebrar, podendo gerar detritos que eventualmente são aspirados pela turbina, podendo quebra-la.
O motor THP da DS4 ainda pode apresentar defeito nos coxins, com relatos de rompimento dos mesmos ainda na garantia. Com o esforço do conjunto motriz, os batentes pensados para a Europa não resistem por muito tempo aqui.
Existem ainda relatos de problemas com o sistema de refrigeração, como a válvula termostática, o que pode gerar superaquecimento do propulsor.
Com transmissão automática de seis marchas, o DS4 não sofreu tanto com os defeitos de câmbio, uma vez que os problemas mais graves da PSA se concentravam mais na caixa automática AL4, que equipou os modelos nacionais.
Suspensão
Alguns donos de Citroen DS4 reclamam que a suspensão não dura o suficiente como um carro manual.
Buchas de balança e batentes dos amortecedores, assim como pivôs e as famosas bieletas.
O sistema de direção também é outro componente que alguns reclamam de defeitos.
O mesmo em relação aos barulhos do conjunto frontal, muitos deles associados com as torres de amortecedores.
Estas geram um barulho enorme a cada freada do veículo, devido ao movimento das torres, que ficam folga.
Existem casos em que todo o conjunto de suspensão e direção foi atualizado ainda na garantia ou mesmo antes de 50.000 km.
Barulhos
Alguns donos de Citroen DS4 se queixam de barulhos internos, mas não especificaram os detalhes.
O hatch da marca premium da PSA é bastante elogiado no acabamento e montagem das guarnições.
Naturalmente, com isso, os maiores ruídos eram gerados pelo conjunto de suspensão dianteira.
Alguns reclamaram ainda de problemas no compressor do ar condicionado.
Não existe recall listado para o Citroen DS4, embora ordens de serviço relativas aos problemas crônicos do motor, por exemplo, existam.
A Renault confirmou nesta terça (21) que irá lançar o Duster 2020 no Brasil, mais especificamente no mês de março. A notícia da renovação chega no auge dos utilitários esportivos no País, que vem ganhando mais destaque e preferência do público.
O novo Renault Duster estreia com amplo facelift, no qual aproxima a versão nacional com a que é comercializada no mercado europeu, Emirados Árabes e África do Sul. Consequentemente, a segunda geração do modelo deve chegar ao nosso país com aprimoramentos.
Embora tenha recebido amplo tapa no visual, ficando ainda mais moderno, a Renault não optou por trocar a plataforma do SUV, portanto o Duster continua com a base B0. Por outro lado, o carro recebeu modificações nos faróis, nas lanternas, no porta-malas, para-choque, dentre outros.
Na parte dianteira, utilitário esportivo ganhou uma “aproximação” dos elementos, como, por exemplo, o farol e a grade dianteira, que são “unidas”. Na parte traseira, o modelo ganhou lanternas no formato quadrado com iluminação interna. O formato da lanterna lembra bastante a do Jeep Renegade.
Já no interior, o Duster ganhou outras mudanças. O SUV traz cabine mais premium, com alterações no console central, painel, bem como nos revestidos internos. Com isso, podemos dizer que o veículo propiciará mais ergonomia e conforto aos ocupantes.
Outra mudança notável é com relação às saídas de ar. Agora, elas são retangulares, abandonando o formato redondo.
Há informações de que o novo Renault Duster será ofertado com o motor 1.6 SCe de 120 cavalos de potência e 16,2 kgfm, apenas. Essa motorização estará disponível com câmbio manual e automático CVT. O motor 2.0 aspirado não deverá estar disponível.
Além disso, espera-se que a Renault passe a oferecer o Duster com motor 1.3 turbo, que foi criado a partir de uma parceria com a Mercedes-Benz. Esse motor será produzido na fábrica da Renault no Paraná. A inclusão do 1.3 turbo no Duster deve ocorrer no início do próximo ano (2021).
Nesta terça (21), a Lexus anunciou o lançamento da linha 2020 do SUV compacto premium NX 300h. O veículo chega às concessionárias sem mudanças no visual, porém trouxe diversos equipamentos.
O Lexus NX 300h continua com três versões já conhecidas: Dynamic (R$ 238.990), Luxury (R$ 253.990) e a topo de linha F-Sport (R$ 279.990). As três configurações trazem o pacote Lexus Safety System, com controle de cruzeiro adaptativo (ACC), Assistente de Manutenção de Faixa (LDA), Sistema de Colisão Frontal (Pre-Crash), Farol alto automático (na versão Dynamic) (AHB) e farol com sistema adaptativo de iluminação (nas versões Luxury e F-Sport) (AHS).
Como diferencial, a topo de linha NX 300h F-Sport ainda traz monitor de ponto cego e alerta de tráfego traseiro.
Agora, a principal novidade é que o Lexus NX 300h 2020 vem equipado com sistemas Apple Carplay e Android Auto nas três versões. Além disso, o utilitário esportivo de luxo traz central multimídia exclusivo da marca de 10.3 polegadas (LCD); ela está presente na versões Luxury e F-Sport. Na Dynamic, a tela é de 8 polegadas. Ainda na parte do sistema, a Luxury é equipada com câmera de ré com linhas guias, enquanto a F-Sport conta com câmera 360º.
Lexus NX 300h Dynamic, Luxury e a topo de linha F-Sport são oferecidas de série sistema de ar-condicionado dual zone digital, acionamento do motor por meio do Start Button e Smart Entry System.
Nas versões Luxury e F-Sport, o veículo ainda vem equipado com hands free para abertura do porta-malas, que detecta o movimento das mãos.
Com relação ao motor, os três continuam com motorização híbrida, sendo: um a gasolina de 2.5L de quatro cilindros 16V e outro elétrico. O motor a combustão gera 155 cavalos de potência a 5.700 rpm e 21,4 kgfm de torque. O elétrico, por sua vez, gera 143 cavalos de potência e 27,53 kgfm de torque. Juntos, os dois resultam em potência de 200 cavalos. A transmissão é a automática tipo Hybrid Transaxle.