![corsa-maxx-5 Corsa Maxx: a versão intermediária vendida entre 2004 e 2012]()
O Corsa Maxx foi a versão intermediária do hatch compacto da Chevrolet entre os anos de 2004 e 2012, sendo uma importante opção para o consumidor brasileiro na época.
Essa versão fazia parte de um portfólio do Corsa C que incluía as versões de acesso (sem denominação), assim como posteriormente Joy. Também havia as opções Premium e SS.
Com conteúdo mediano, o Corsa Maxx teve três opções de motores ao longo do tempo, todos equipados com cabeçotes de oito válvulas e quatro cilindros, sendo eles 1.0, 1.4 e 1.8 litro.
A versão Maxx também foi vendida no Corsa Sedan, que era a outra variante do Corsa C por aqui. Sucessor da primeira geração, o hatch viu a versão acima ser a substituta da GL.
Corsa Maxx
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O bom intermediário da segunda geração do hatch alemão, o Corsa Maxx foi a opção do modelo com a mais ampla oferta de motores, tendo unidades com 1.0, 1.4 e 1.8 litro, mas sempre com transmissão manual de cinco marchas.
Sucessora da GL do primeiro Corsa nacional, a Maxx surgiu em 2004 após a Chevrolet desistir de vender o compacto sem versões definidas, algo que ocorreu por dois anos entre 2002 e 2004.
Então, na linha 2005, o Corsa Maxx já aparecia com opções iniciais de 1.0 e 1.8, surgindo o 1.4 posteriormente. Além dessa opção, o Corsa C contava com Joy, Premium e SS.
Interessante no Corsa Maxx é que ele oferecia opção 1.8, enquanto a versão mais cara, a Premium perdeu a versão 1.8. O motivo era a presença do Corsa SS 1.8, que inibia um Premium 1.8.
Corsa Maxx – Estilo
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O Corsa Maxx surgiu na linha 2005 da Chevrolet, que introduziu os nomes Joy, Maxx e Premium, fazendo posteriormente o pseudo-esportivo SS (Super Sport), sendo este também um tributo aos clássico Opala SS.
Até então, o Corsa C – desde 2002 – era vendido apenas em versões 1.0 e 1.8, sem denominação. O Corsa Maxx chegou como intermediário na gama de versões e foi oferecido com os dois propulsores disponíveis.
Sem opção automática ou automatizada, que ficou para Meriva e Agile, hatch e sedã acabaram ficando mesmo é com o câmbio manual de cinco marchas, mas sem opção de embreagem semiautomática, que saiu de cena na linha anterior.
Tendo a boa base de carroceria do Corsa C, que no hatch media 3,833 m de comprimento, 1,646 m de largura, 1,432 m de altura e 2,491 m de entre eixos, o Corsa Maxx tinha 260 litros no porta-malas do hatch.
Visualmente, ele vinha com para-choques na cor do carro, que podia ser nas cores Azul Antares, Azul Santorini, Verde Adhara, Branco Mahler, Preto Liszt, Vermelho Lyra, Prata Escuna, Bege Nevada e Cinza Colima.
O Corsa Maxx tinha essas opções de cores externas, não dispondo de faróis de neblina, que eram opcionais. A grade também era simples e trazia o logotipo da Chevrolet com elemento vazado num círculo cromado, herança da Opel.
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O hatch vinha ainda com maçanetas, retrovisores e frisos laterais em cor preta, sem acabamento de pintura como na Premium, tendo inclusive frisos de proteção laterais menores, porém, de aspecto mais eficaz contra pequenos golpes.
Além disso, o Corsa Maxx tinha faróis bi-parábola e piscas incorporados junto com lanternas. Havia antena no teto, pois, a preparação para som era item de série nessa versão.
Nas portas dianteiras, assim como na tampa do bagageiro, havia ainda o nome Maxx, identificando a versão. O compacto também adicionava lavador e limpador do vidro traseiro, assim como desembaçador do mesmo.
As rodas de aço eram de aro 14 polegadas com calotas de cinco raios, não tendo opção de rodas de liga leve. Os pneus eram 175/65 R14, o que ajudava bastante no conforto ao dirigir.
Não havia outros detalhes de relevância no visual do Corsa Maxx, que ainda era um carro bem básico se comparado ao Corsa Premium.
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Por dentro, o Corsa Maxx tinha um acabamento bastante simples, sendo que havia tecido personalizado nos assentos e também nas portas, mas com painel totalmente em preto, incluindo o cluster, diferente do Corsa Premium.
O Maxx não tinha também o display digital na parte superior frontal, por isso não podia ser equipado com o sistema de áudio integrado do Premium, que vinha com CD player e MP3, num conjunto 2din.
O cliente da Chevrolet que quisesse um sistema de áudio, podia adquirir na rede autorizada como forma de acessório, tendo alguns modelos disponíveis com preços localizados.
Dentro do carro, além da fiação e antena, vinham quatro alto-falantes para receber o aparelho, que precisava ser do tipo 1din, já que o outro espaço havia sido convertido em porta-objetos.
Sem airbag duplo ou ABS, o Corsa Maxx preservava o volante “meia-lua”, assim como tinha também alavanca de câmbio em cor preta. O ar condicionado era de série, assim como a direção com assistência hidráulica.
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Contudo, outros itens eram opcionais, a começar pelos vidros elétricos, disponíveis apenas para as portas dianteiras, embora houvesse acessórios para as janelas posteriores. A trava elétrica era outro item mandatório para a segurança.
O Corsa Maxx tinha retrovisores externos com espelhos ajustados manualmente, retrovisor interno dia e noite, cintos de 3 pontos para quatro passageiros, com um quinto subabdominal ou de 3 pontos.
Havia quatro apoios de cabeça. Atrás, o encosto era inteiriço, mas rebatível para ampliação do pequeno porta-malas.
Apesar de ser mais simples que o Corsa Premium, o Corsa Maxx tinha painel com conta-giros, velocímetro, nível de combustível e medidor de temperatura do líquido de arrefecimento.
O espaço interno era mediano, mas suficiente para uma família pequena. Não havia ajuste de altura para a coluna de direção, somente para os cintos de segurança dianteiros.
Também existia uma tomada de 12V para carregamento de aparelhos portáteis. O Corsa Maxx tinha à disposição 50 itens de acessórios para a personalização, que podiam ir de saias laterais e aerofólio até sistema de som com CD player.
Sedan
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O Corsa Maxx em versão sedã media 4,170 m de comprimento, 1,646 m de largura, 1,430 m de altura e 2,491 m de entre eixos, tendo porta-malas pronunciado com 432 litros de volume para bagagens.
Até as portas traseiras, o modelo era idêntico ao hatch, mas tinha linhas mais harmônicas e um equilíbrio elogiável. O Corsa Sedan na versão Maxx mantinha os mesmos detalhes que identificavam essa opção no irmão.
Diferentemente do hatch, portava colunas C mais avançadas e com suas vigias maiores, além de tampa com grande vão para acesso ao bagageiro.
As lanternas grandes davam um charme a mais ao Corsa Maxx, que tinha o para-choque traseiro na cor do carro. Era uma opção para quem precisava de mais espaço para malas ou compras.
Corsa Maxx – Motores
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O Corsa Maxx teve três motores ao longo de sua carreira no mercado nacional. O trio de propulsores da Família I da GM em parte adotou a tecnologia flex e permitiu a continuação do produto durante seus oito anos de vendas.
A versão Maxx – assim como a Joy – teve todas as opções, enquanto a Premium só não teve o 1.8 no hatch. Essa gama de motores, baseados numa arquitetura com bloco de ferro fundido com cabeçote de alumínio de oito válvulas rendeu.
Sem grandes restrições ambientais por aqui, a GM apostou na manutenção desse tipo de propulsor, diferente da Opel, que adotou a linha Ecotec, feitos em alumínio e com cabeçote de 16V.
Também sem opção de câmbio automático, o Corsa Maxx só pôde contar com as velhas alavancas de mudança e o pedal de embreagem, ambos macios e de fácil manuseio.
1.0, 1.4 e 1.8
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Assim como o Corsa Premium, o Corsa Maxx foi lançado em 2005 com duas opções de motor, igualmente no hatch e no sedã. Os compactos receberam inicialmente os propulsores VHC e FlexPower.
O primeiro era o 1.0 abastecido somente com gasolina, entregando assim 71 cavalos a 6.400 rpm e 8,8 kgfm a 3.000 rpm, sendo a opção de acesso do Maxx, que permitia ao hatch alcançar 157 km/h, indo até 100 km/h em 15,5 segundos.
Esse motor nunca virou flex a bordo do Corsa Maxx e era considerado muito fraco para sua proposta num hatch que a GM queria chamar de “premium”.
Com câmbio manual de cinco marchas, o Corsa Maxx VHC foi retirado em 2008, quanto a GM iniciou as vendas do motor 1.4 Econo.Flex no modelo.
Falando nele, o pequeno 1.4 litro chegou com diversos melhoramentos, já que havia sido usado anteriormente no Celta, hoje bem raro no mercado com essa opção de motor.
O Econo.Flex tinha uma boa atualização, incluindo o chamado comando de válvulas roletado e outras mudanças, que visavam economia e redução das emissões.
No Corsa Maxx, o 1.4 Econo.Flex entregava 99 cavalos na gasolina e bons 105 cavalos no etanol, tendo também torques de 13,1 kgfm no primeiro e 13,3 kgfm no segundo combustível.
Mais econômico, esse motor se tornaria o padrão do Corsa C nos últimos anos dentro do portfólio da Chevrolet no Brasil. Ele foi incorporado às versões Joy, Maxx e Premium, mantendo assim a gama da GM.
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Contudo, o Corsa Maxx perdeu em performance, pois, o propulsor 1.8 com cabeçote de oito válvulas foi retirado da gama de versões do compacto, tanto hatch quanto sedã, mesmo tendo este recebido uma proposta de câmbio automatizado.
O câmbio Easytronic foi a última chance de manutenção do 1.8 FlexPower no Corsa, mas a GM rejeitou a ideia, mesmo criando um protótipo que teve até foto oficial.
O propulsor da Família GM ainda é usado na Spin e no Cobalt, mas no Corsa Maxx entregava 109 cavalos no etanol e 105 cavalos na gasolina, enquanto os torques eram de 18,2 kgfm e 17,3 kgfm, respectivamente. Depois atualizado para 114 cavalos e 17,7 kgfm.
Com potência máxima alcançada aos 5.400 rpm, o 1.8 FlexPower tinha a vantagem de ter torque em rotação baixa, sendo que a força máxima era obtida aos 2.600 rpm, o que tornava a condução bem mais prazerosa.
O Corsa Maxx 1.8 podia acelerar de 0 a 100 km/h em pouco mais de 10 segundos e passava de 180 km/h. O motor grande dava ao compacto um desempenho realmente bom.
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