A mudança de governo na Argentina vai mudar os planos de alguns fabricantes locais e parece que a Renault espera alterar sua programação para o país vizinho. Aparentemente, a mudança na tributação interna deverá favorecer a produção de picapes.
Juan Manuel Alliati, novo gerente de producto de Renault Argentina, disse ao site Autoblog que projeto da picape média Alaskan continua “mais vivo do que nunca”. O modelo da marca francesa deveria ter começado sua produção local em 2018, junto com a irmã Nissan Frontier.
Contudo, a crise econômica da Argentina jogou o esforço de fabricação em Santa Isabel, Córdoba, para baixo. Isto em parte também teria contribuído para a desistência da Mercedes-Benz em fazer a Classe X por lá (além da questão de custo com a Nissan).
Alliati disse que o projeto da Alaskan foi postergado e está longe de ser cancelado. O executivo enfatizou isso duas vezes, afirmando que a picape média está nos planos da Renault para produção argentina. Aqui, a picape média está em suspensão, assim como no mercado vizinho.
Obviamente, quando a produção se iniciar na Argentina, ela virá obrigatoriamente ao mercado nacional, visto que seria insustentável mante-la apenas para abastecer o país vizinho e outros da região. A Renault só aguarda condições econômicas e tributárias favoráveis para fazer a Alaskan no norte do país.
O executivo da Renault afirma que poderia lançar a picape “amanhã” se quisesse, desde que as condições para isso fossem favoráveis. Alliati vê vantagens em isenção de imposto interno para picapes e comerciais leves, o que já ajuda. A Alaskan até agora foi eliminada apenas do mercado australiano.
Feita atualmente apenas na Espanha e no México, a Renault Alaskan teve seu projeto ligado ao da Nissan Frontier e apresenta proposta equivalente, porém, na Europa, a marca foca em customizações de serviços para ampliar a oferta do produto, o que poderia ocorrer aqui com versões de cabine simples e focadas no trabalho, além da luxuosa e intermediária.
Se você está de olho num Jeep Compass Diesel, a sua opção de acesso na gama é o Jeep Compass Longitude. Este modelo é o primeiro da gama com motor flex ou turbodiesel, oferece uma boa lista de equipamentos de série, vasta gama de opcionais e preços a partir de R$ 132.990.
Veja abaixo todos os detalhes do Compass 2020 na versão Longitude:
Jeep Compass Longitude – história
Lançamento do Compass Longitude em 2016
A segunda geração do Jeep Compass chegou ao Brasil em setembro de 2016 e foi mostrada ao público durante o Salão de São Paulo. Tal como acontece hoje, o Compass Longitude chegou como a segunda versão mais em conta da linha, com motores flex e diesel.
O Longitude Flex tinha preço inicial de R$ 106.990 e se diferenciava da Sport por itens como luzes diurnas de LED, rodas aro 18, central multimídia com tela de 8,4 polegadas, ar-condicionado de duas zonas, chave presencial, partida por botão, entre outros.
Já o Compass Longitude Flex podia ser adquirido por R$ 132.990.
Compass Longitude mais equipado em 2017
As primeiras mudanças na linha Jeep Compass foram anunciadas em julho de 2017. Na ocasião, o Compass 2018 chegou com mais equipamentos de série, motor 2.0 litros flex com sistema start/stop e ainda uma nova versão Limited Diesel.
O Compass Longitude 2018 passou a ser equipado com bancos revestidos em couro preto ou Ski Gray e uma nova central multimídia com tela de 8,4 polegadas.
Os preços do modelo eram os seguintes: R$ 114.490 para o Compass Longitude Flex e R$ 141.290 para o Compass Longitude Diesel.
Jeep Compass Longitude Night Eagle chega em 2017
Em outubro de 2017, a Jeep lançou o Compass Night Eagle. Tratava-se de um Compass Longitude com visual especial, com adereços e carroceria pintados de preto.
Entre os recursos, oferecia rodas em preto brilhante de 18 polegadas. A mesma pintura em preto brilhante estava presente nas molduras dos faróis de neblina, friso superior das janelas e fendas da grade dianteira. Por dentro, preto brilhante nas saídas de ar e nas molduras do console central.
A carroceria podia ser pintada somente em preto, nos tons Shadow (sólido) e Carbon (metálico).
Além disso, trazia alguns itens a mais que o Longitude, como faróis de xênon com acendimento automático, sensor de chuva, retrovisor eletrocrômico, som Beats, entre outros.
Custava R$ 119.990 no Flex e R$ 146.990 no Diesel.
Linha Compass Longitude recebe equipamentos em 2018
Para a linha Compass 2019, o Jeep ficou mais equipado. O modelo chegou em outubro de 2018. A versão Longitude recebeu novas rodas de liga-elreve de 18 polegadas, retrovisores externos com rebatimento elétrico e painel de instrumentos com tela TFT de sete polegadas.
Ele chegou por R$ 124.990 no Longitude Flex e R$ 151.990 no Longitude Diesel.
Compass 2020 com mais recursos em 2019
As últimas mudanças do Compass foram anunciadas em agosto de 2019. O Jeep Compass 2020 passou a ser equipado de fábrica com sensor de chuva, faróis com acendimento automático e retrovisor interno eletrônico no Longitude.
Passou a dispor ainda de Park Assist como opcional. Seus preços subiram para R$ 132.990 no Flex e R$ 161.990 no Diesel.
Jeep Compass Longitude – detalhes
O Compass Longitude não tem muito segredo frente às demais versões da gama. Obviamente, é mais equipado que o Sport, mas menos recheado que o Limited e as outras configurações mais caras da linha.
Ele agrada pela vasta lista de equipamentos de série. Também dispõe de diversos pacotes opcionais, que curiosamente têm preços diferentes para o Diesel – embora os itens para ambas as configurações sejam os mesmos.
Como em todo Compass, o Jeep Compass Longitude agrada pelo bom acabamento interno, com materiais emborrachados no painel e nos painéis de porta. Já vem com bancos revestidos em couro de série, assim como no volante. O espaço é adequado para quatro adultos e uma criança ou até cinco adultos com um certo aperto.
O porta-malas tem capacidade para 410 litros, o que o coloca com uma larga vantagem frente ao Jeep Renegade, seu irmão menor.
Jeep Compass Longitude – equipamentos
Jeep Compass Longitude Flex 2020
Segurança: airbags dianteiros, freios ABS com EBD, controle eletrônico de estabilidade, controle de tração, controle eletrônico anti capotamento, controle de estabilidade para trailer, faróis e lanterna de neblina, freio a disco nas quatro rodas, assistente de partida em rampas, Isofix para fixação de cadeirinhas infantis no banco traseiro, luzes de condução diurna, alarme, Panic Break Assist, sistema de monitoramento de pressão dos pneus, entre outros.
Conforto: ar-condicionado automático digital de duas zonas, direção elétrica, vidros elétricos nas quatro portas com one touch, travas elétricas nas portas e porta-malas, retrovisores externos com ajuste e rebatimento elétricos, piloto automático com limitador de velocidade, retrovisor interno eletrocrômico, chave presencial Keyless Enter‘N’Go, faróis com acendimento automático, volante ajustável em altura e profundidade, banco do motorista regulável em altura, banco traseiro bipartido 60/40 e rebatível, banco do passageiro rebatível, sensor de chuva, sensor de estacionamento traseiro, apoia-braço central com porta-objetos, entre outros.
Visual e acabamento: faróis e lanternas com assinatura em LED, maçanetas e retrovisores pintados na cor do carro, retrovisores externos com repetidores de seta, rodas de liga-leve de 18 polegadas com pneus 225/55 R18, pavimento do porta-malas com revestimento duplo, bancos revestidos parcialmente em couro, rack de teto na cor preta, revestimento externo nas colunas das portas, friso cromado na extensão das janelas, tapetes em carpete, volante revestido em couro, entre outros.
Tecnologia: computador de bordo (distância, consumo médio, consumo instantâneo, autonomia, velocidade média e tempo de percurso), comandos do sistema de som e Bluetooth no volante, câmera de ré, painel de instrumentos com tela TFT de sete polegadas, sistema de som com seis alto-falantes, central multimídia com tela sensível ao toque de 8,4 polegadas, Android Auto, Apple CarPlay, Bluetooth, entrada USB e comandos de voz, sistema start/stop de desligamento e acionamento automático do motor, entre outros.
Jeep Compass Longitude Diesel 2020
Ganha recursos como tração 4×4, câmbio automático de nove marchas, motor 2.0 turbodiesel, para-choques com melhores ângulos de entrada e saída, capacidade de reboque com freio de 1.500 kg (contra 800 kg do flex), vão livre do solo 8 mm maior, controle de descidas e seletor Select-Terrain para quatro tipos de terreno.
Jeep Compass Longitude – opcionais
Pack Safety (R$ 3.500 no Flex e R$ 4.050 no Diesel): airbags laterais, airbags de cortina e airbag de joelhos para o motorista;
Teto solar panorâmico elétrico Command View (R$ 8.000 no Flex e R$ 8.600 no Diesel);
Pack Premium (R$ 5.000 no Flex e R$ 5.200 no Diesel): sistema de som premium Beats de 506 watts, partida remota do motor, assistente de estacionamento semiautônomo Park Assist e faróis em xênon;
Pack Protection (R$ 950 no Flex e R$ 1.350 no Diesel): badge exclusivo Pack Protection, protetor para-barro dianteiro e traseiro e protetor de cárter.
Jeep Compass Longitude – preços
Os preços do Compass 2020 na versão Longitude são os seguintes:
Jeep Compass Longitude Flex 2020: R$ 132.990
Jeep Compass Longitude Diesel 2020: R$ 161.990
Jeep Compass Longitude – motor
O Compass Longitude está disponível com dois motores, um flex e outro turbodiesel.
A configuração mais em conta usa um 2.0 Tigershark flex aspirado de quatro cilindros em linha, com duplo comando de válvulas variável, bloco, cabeçote e cárter em alumínio, 16 válvulas, entre outros.
Ele consegue desenvolver 159 cavalos de potência com gasolina e 166 cv com etanol, a 6.200 rpm. Já o torque é de 19,9 kgfm e 20,5 kgfm, respectivamente, a 4.000 giros. Junto a este propulsor está um câmbio automático de seis marchas com conversor de torque, da Aisin, com modo Sport e paddle shifts atrás do volante para trocas manuais de marcha.
Já o modelo mais caro oferece o 2.0 Multijet II turbodiesel, com quatro cilindros em linha, duplo comando de válvulas variável, bloco em ferro fundido, cabeçote de alumínio, turbina de geometria variável, injeção direta de combustível, intercooler tipo ar-água, entre outros.
Neste caso, são 170 cavalos de potência, a 3.750 rpm, e 35,7 kgfm de torque, já a partir de 1.750 giros. O câmbio é um automático ZF 9HP de nove velocidades com conversor de torque, também com modo Sport e paddle shifts.
Um dos grandes diferenciais do Compass Diesel frente ao modelo flex é o sistema de tração Jeep Active Drive Low 4×4, que opera sob demanda. Neste caso, há um sistema eletrônico que identifica quando uma das rodas do eixo dianteiro gira em falso e, no mesmo momento, acopla automaticamente o eixo traseiro e ativa a tração nas quatro rodas.
Outro recurso deste modelo é o sistema Select-Terrain com quatro modos de operação: Auto (automático), Snow (neve) e Sand/Mud (areia/lama).
Jeep Compass Longitude – consumo
De acordo com o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) do Inmetro, os números de consumo do Compass Longitude nas versões Flex e Diesel são os seguintes:
Jeep Compass Longitude Flex
Consumo de 6,1 km/l na cidade e 7,5 km/l na estrada com etanol;
Consumo de 8,8 km/l na cidade e 10,8 km/l na estrada com gasolina;
Notas “D” na comparação absoluta geral e “C” na comparação relativa na categoria do Inmetro.
Jeep Compass Longitude Diesel
Consumo de 10,1 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada com diesel;
Notas “B” na comparação absoluta geral e “C” na comparação relativa na categoria do Inmetro.
Jeep Compass Longitude – desempenho
Confira a seguir os números de desempenho do Compass 2020 na versão Longitude, segundo os números da Jeep:
Jeep Compass Longitude Flex
Aceleração de 0 a 100 km/h em 10,6 segundos com etanol;
Aceleração de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos com gasolina;
Velocidade máxima de 192 km/h com etanol;
Velocidade máxima de 188 km/h com gasolina.
Jeep Compass Longitude Diesel
Aceleração de 0 a 100 km/h em 10 segundos;
Velocidade máxima de 194 km/h.
Jeep Compass Longitude – revisões e manutenção
A Jeep oferece revisões programadas com preços fixos para a linha Compass. Estes valores estão disponíveis no site da própria marca. Confira abaixo:
Jeep Compass Flex 2020
Revisão de 12.000 km ou 1 ano: R$ 496
Revisão de 24.000 km ou 2 anos: R$ 775
Revisão de 36.000 km ou 3 anos: R$ 841
Revisão de 48.000 km ou 4 anos: R$ 795
Revisão de 60.000 km ou 5 anos: R$ 1.556
Jeep Compass Diesel 2020
Revisão de 12.000 km ou 1 ano: R$ 887
Revisão de 24.000 km ou 2 anos: R$ 1.329
Revisão de 36.000 km ou 3 anos: R$ 1.741
Revisão de 48.000 km ou 4 anos: R$ 2.362
Revisão de 60.000 km ou 5 anos: R$ 1.303
Jeep Compass Longitude – garantia
Todos os exemplares do Jeep Compass saem de fábrica com garantia de três anos, sem limite de quilometragem – tal como acontece com os demais automóveis da marca à venda no Brasil.
Entretanto, os mais preocupados com possíveis dores de cabeça no futuro podem pagar um valor extra e aumentar a garantia do Jeep. Trata-se de uma estratégia parecida com a aplicada por lojas do varejo com produtos eletrônicos, eletrodomésticos, entre inúmeros outros.
Neste caso, a marca dispõe da garantia Mopar Vehicle Protection. O comprador pode optar por uma garantia extra de 12 meses ou 24 meses, podendo totalizar cinco anos de garantia juntamente com a garantia de fábrica do SUV. Os preços das garantias estendidas começam na casa dos R$ 1 mil e chegam a R$ 2 mil.
São valores até que aceitáveis, dado os possíveis problemas que o carro pode apresentar depois de três anos de uso e o custo para reparar os danos apresentados.
Há também pacotes de revisões, com planos de duas a oito revisões para o Compass Flex e de duas a cinco revisões para o Compass Diesel. A marca oferece ainda Assistência 24 horas por mais 12 ou 24 meses e Serviços de Conveniência (com combos de serviços como troca de óleo, alinhamento e balanceamento).
Jeep Compass Longitude – concorrentes
Volkswagen Tiguan Allspace 250 TSI – R$ 129.990
O primeiro concorrente do Compass Longitude a aparecer nesta lista é o Volkswagen Tiguan Allspace em sua versão de entrada, chamada apenas “250 TSI”. Este modelo conta com motor 1.4 TSI turbo flex de até 150 cv e 25,5 kgfm e câmbio automatizado DSG de seis marchas e dupla embreagem.
Por R$ 130 mil, é bem equipado, com direito a seis airbags, controles de estabilidade e tração, ar-condicionado automático digital de três zonas, central multimídia com tela de oito polegadas e espelhamento de smartphones, sistema de som com oito alto-falantes, retrovisores externos com rebatimento elétrico e aquecimento, computador de bordo, monitoramento da pressão dos pneus, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, volante multifuncional em couro e com paddle shifts, entre outros.
Outro modelo de R$ 130 mil que compete com o Jeep Compass é o Eclipse Cross, mais recente SUV da Mitsubishi que agora é produzido no Brasil. O utilitário-esportivo com ares de cupê pode agradar quem busca por um carro com visual mais ousado.
Tem equipamentos como sete airbags, controles de estabilidade e tração, assistente de frenagem de emergência, sensor de luz, sensor de chuva, luzes de condução diurna em LED, monitoramento da pressão dos pneus, rodas de liga-leve diamantadas de 18 polegadas, banco traseiro reclinável e deslizante, lanternas em LED, volante e manopla de câmbio em couro, central multimídia com tela de sete polegadas e espelhamento de smartphones, entre outros.
Seu motor é um 1.5 Turbo de quatro cilindros, que entrega até 165 cavalos de potência e 25,5 kgfm de torque, com câmbio automático tipo CVT que simula até oito marchas.
Chevrolet Equinox LT 1.5 Turbo – R$ 129.990
Para completar o trio de SUVs de R$ 130 mil, o também recém-lançado Chevrolet Equinox LT com motor 1.5 Turbo compete diretamente com o Jeep Compass Longitude Flex. Esta nova configuração do Chevrolet usa um motor a gasolina que rende até 172 cavalos de potência e 27,8 kgfm de torque, com câmbio automático de seis marchas e sistema de tração dianteira.
Ele é bem equipado de fábrica, com direito a ar-condicionado digital de duas zonas, seis airbags, controles de estabilidade e tração, alerta de tráfego cruzado, alerta de ponto cego, central multimídia com tela de oito polegadas, alerta de esquecimento de objetos e/ou pessoas no banco de trás, assistente de partida em rampas, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, faróis de xênon, luzes diurnas em LED, banco do motorista com ajustes elétricos, chave presencial, rodas de 18 polegadas, entre outros.
Hyundai New Tucson GLS 1.6 Turbo – R$ 139.900
Hyundai Tucson 2019
Por R$ 140 mil, há o Hyundai New Tucson em sua configuração de entrada. Tem um bom motor 1.6 Turbo GDI a gasolina, que entrega até 177 cv de potência e 27 kgfm de torque, acoplado a um câmbio de seis marchas e dupla embreagem e tração dianteira.
É bem equipado, com direito a seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, ar-condicionado automático digital de duas zonas, central multimídia com tela de sete polegadas e espelhamento de smartphones, painel de instrumentos com tela TFT de 3,5 polegadas, bancos em couro, rodas aro 17, retrovisores externos com rebatimento elétrico, sensores de luz e chuva, monitoramento da pressão dos pneus, entre outros.
Kia Sportage P.262 2.0 Flex – R$ 141.990
Outro modelo que o seu dinheiro pode comprar ao invés de um Compass Longitude é o Kia Sportage. Este modelo na configuração P.262 é o que mais se aproxima do Compass, embora se posicione entre o Longitude Flex e o Longitude Diesel devido ao seu preço de R$ 141.990.
Nos equipamentos, há ar-condicionado digital de duas zonas, banco do motorista e passageiro com ajustes elétricos, bancos em couro, chave presencial, partida por botão, sensores de luz e chuva, seletor de modos de condução, faróis e lanternas de neblina em LED, rodas de liga-leve aro 19, assistente de partida em rampas, seis airbags, câmera de ré, sensor de estacionamento, monitoramento da pressão dos pneus, entre outros.
Contudo, ele é o único modelo desta lista que não dispõe de um motor turbo – assim como o Compass Flex. O Kia esconde sob o capô um 2.0 litros flex aspirado, que entrega potência máxima de 167 cv e torque máximo de 20,6 kgfm, com câmbio automático de seis marchas e tração dianteira.
Peugeot 3008 Allure 1.6 THP – R$ 154.990
Modelo de entrada da linha do SUV da Peugeot, o 3008 Allure oferece um motor 1.6 THP turbo de até 165 cv e 24,5 kgfm, com câmbio automático de seis marchas, por a partir de R$ 155 mil.
Tem recursos como seis airbags, controles de estabilidade e tração, ar-condicionado de duas zonas, rodas de liga-leve aro 19, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, freio de estacionamento eletrônico, central multimídia com tela de oito polegadas e espelhamento de smartphones, câmera com visão 180 graus, bancos em couro, entre outros.
Jeep Compass Longitude – ficha técnica
Motor
Motor 2.0 Tigershark Flex
Motor 2.0 Multijet Diesel
Tipo
Dianteiro, transversal, gasolina e etanol
Dianteiro, transversal, turbo diesel
Número de cilindros
4 em linha
4 em linha
Cilindrada em cm3
1.995
1.956
Válvulas
16
16
Taxa de compressão
10,6:1
16,5:1
Injeção eletrônica de combustível
Multiponto
Direta
Potência Máxima
159 cv com gasolina e 166 cv com etanol a 6.200 rpm
170 cv a 3.750 rpm
Torque Máximo
19,9 cv com gasolina e 20,5 cv com etanol a 4.000 rpm
35,7 kgfm a 1.750 rpm
Transmissão
Tipo
Automática de 6 marchas
Automática de 9 marchas
Tração
Tipo
Dianteira
Integral com reduzida eletrônica
Freios
Tipo
Disco ventilado (dianteira) e disco sólido (traseira)
Disco ventilado (dianteira) e disco sólido (traseira)
Executivos da Nissan estão estudando uma forma de se separar da Renault, revelou o jornal britânico Financial Times. As empresas fazem parte de um grupo há mais de 20 anos. Caso haja a separação, haverá a divisão de produção, das áreas de engenharia, bem como uma mudança no conselho que administra a Nissan.
A notícia vem num momento conturbado para o grupo, com a prisão do ex-CEO, Carlos Ghosn. Uma semana após a fuga do executivo, a Nissan se pronunciou classificando como “extremamente lamentável” Ghosn ter ido para o Líbano. “A Nissan continuará fazendo a coisa certa, cooperando com as autoridades judiciais e reguladoras sempre que necessário”, ressaltou.
De acordo com a própria reportagem do Financial Times, a fuga do brasileiro Carlos Ghosn teria aumentado as chances de separação entre Nissan e Renault. Fontes ouvidas pelo jornal disseram que a parceria “se tornou tóxica já que muitos executivos da Nissan creem que a empresa francesa põe para baixo o grupo japonês”.
Ainda segundo a reportagem, o descontentamento é antigo. Durante a administração Ghosn, com tudo funcionando bem para ambas as marcas, engenheiros da Nissan estavam insatisfeitos com a proposta do ex-CEO de combinar engenharia e produção de Nissan/Renault.
Com a mudança do setor para os eletrificados, as vendas em queda, o aumento de custo, entre outros empecilhos do setor automotivo, a possível separação poderia fazer com que as montadoras buscassem novos parceiros. Vale lembrar que isso já uma tendência, tendo em vista que Chrysler e PSA se fundiram recentemente e Ford e Volkswagen formaram uma aliança.
Em dezembro, Jean-Dominique Senard, presidente do conselho de administração da Renault, disse ao Financial Times: “não podemos sobreviver se não agirmos rapidamente, agora, para compartilhar de verdade”.
Procuradas, as duas empresas não quiseram comentar sobre o assunto. Agora, teremos que aguardar para ver se a separação de fato será concretizada.
A BMW do Brasil anunciou um recall que envolve quatro versões diferentes do X6. São eles: X6 xDrive50i, X6 xDrive35i, X6 xDrive30d e X6M.
Segundo a montadora, foi identificado que, ao utilizar cadeirinhas de criança com a fixação Isofix e apoio adicional na parte inferior do carro, o aro do Isofix pode “sofrer fraturas por vibração”, diz o comunicado da BMW. Com a falha, caso o aro de fixação seja partido, a fixação da cadeirinha infantil pode se soltar do banco. “Neste caso, não se descarta a possibilidade de acidentes fatais ou de acidentes que resultem em danos físicos e/ou materiais aos ocupantes e terceiros”, afirma a empresa.
“A BMW do Brasil orienta que os proprietários dos veículos afetados não utilizem as cadeiras de criança até que seja efetuado o reparo da peça de fixação ISOFIX”, diz o comunicado.
Segundo a empresa, ao todo, são 1.564 unidades do X6 que devem retornar às concessionárias para a verificação. Todos os modelos aqui mencionados foram fabricantes entre maio de 2014 a março do ano passado (2019).
Confira a seguir os chassis envolvidos no recall (os chassis não são sequenciais):
Modelo: X6 xDrive50i – chassi de WBAKU6100F0G57713 até WBAKU610XG0N49548 Modelo: X6 xDrive35i – chassi de WBAKU2100G0N29477 até WBAKU210XKLN98734 Modelo: X6 xDrive30d – chassi WBAKV2100G0R26619 Modelo: X6M – chassi de WBSKW8100G0P67807 até WBSKW810XKLE85152
Para mais informações sobre o chassi ou caso tenha outras dúvidas, a montadora orienta que os clientes devem entrar em contato através do site www.bmw.com.br ou no Serviço de Atendimento ao Cliente BMW exclusivo para recalls no telefone 0800 019 7097, de segunda a sexta, das 09h às 18h.
Os proprietário do BMW X6 já podem fazer o agendamento do serviço. No entanto, o atendimento para o reparo será feito a partir do dia 15 de fevereiro de 2020. De acordo com a montadora, o reparo leva cerca de duas horas.
A Caoa Chery aumentou os preços de seu portfólio no Brasil. A marca chinesa, controlada pela brasileira CAOA, elevou os preços em até R$ 4.600. O crossover Tiggo 2, por exemplo, teve reajuste médio de R$ 767.
O modelo tem preços que agora partem de R$ 61.990 ante R$ 61.590 na versão 1.5 Look manual, que assim teve alta de R$ 400. A versão automática de quatro marchas, teve seu preço elevado de R$ 68.690 para R$ 69.190, alta de R$ 500.
No caso da ACT, o Tiggo 2 pula de R$ 71.590 para R$ 72.990. O crossover tem 1.5 16V Flex com 110 cavalos na gasolina e 115 cavalos no etanol, além de 13,8/14,9 kgfm, respectivamente.
Já o Tiggo 5x, que se tornou o carro mais vendido da marca em 2019, tendo emplacado 7.971 unidades contra 6.250 do Tiggo 2, teve seus preços elevados de R$ 86.990 para R$ 88.990 na versão T, um aumento de R$ 2.000. No caso da versão TXS, o SUV compacto agora custa R$ 99.990 ante R$ 98.990, alta de R$ 1.000.
Caoa Chery Tiggo 7
Equipado com motor 1.5 Turbo de 147 cavalos na gasolina e 150 cavalos no etanol, além de 21,3 kgfm nos dois combustíveis, vem com transmissão de dupla embreagem com seis marchas. A mecânica é a mesma do Tiggo 7, que não teve aumento de preços, custando assim R$ 106.990 e R$ 116.990, respectivamente T e TXS.
E então, quem teve o tal aumento de R$ 4.600? O sedã médio Arrizo 5, que vendeu somente 2.404 unidades em 2019, pouco a mais que o Tiggo 7 com 2.174 emplacados. O modelo passou a custar R$ 69.990 na versão RX, que antes saía por R$ 65.990. A topo de linha RXT passou de R$ 72.990 para R$ 77.590, alta de R$ 4.600!
O Arrizo 5 – apesar de seu preço – é um sedã médio com valor de compacto e tem o mesmo motor 1.5 Turbo Flex de até 150 cavalos dos irmãos Tiggo 5x e Tiggo 7, porém, vem equipado com transmissão CVT. No ano passado, a chinesa fechou com 20.182 vendidos, um número expressivo para seu primeiro ano de casamento com a CAOA.
A CAOA jogou a toalha. A empresa brasileira desistiu de comprar a fábrica da Ford em Taboão, bairro de São Bernardo do Campo. Fechada desde outubro, a planta que produzia caminhões e o hatch New Fiesta, tinha no grupo liderado por Carlos Alberto de Oliveira Andrade, a maior chance de ser adquirida.
O anúncio da saída da CAOA foi dado pelo governador João Dória Jr, que revelou a existência de dois interessados, ambos chineses. A CAOA tinha planos de produzir veículos de outra marca do gigante asiático, sendo que esta empresa seria a Changan.
Para compensar a má notícia, Dória afirmou que a CAOA fará um investimento pesado no estado de São Paulo, onde pretende erguer uma fábrica numa área maior que a de Taboão, sendo essa uma exigência do sócio chinês. Assim, as duas empresas terão uma planta nova na região.
Dória ainda disse que os dois interessados em Taboão são fabricantes de automóveis na China. Por ora, os nomes ainda são secretos. O governador disse que a ex-fábrica da Ford está na pauta e que os investidores chineses precisam de tempo para avaliar o investimento.
Com a compra da fábrica por um deles, além do novo investimento da CAOA com seu outro sócio chinês, o estado de São Paulo terá duas fábricas adicionais fazendo modelos de origem chinesa. Atualmente, a única que executa isso em nível de automóveis, é a fábrica da Chery em Jacareí.
Atualmente a Caoa Chery se divide entre produção paulista e goiana, sendo esta executada dentro do complexo da CAOA, dividindo assim a linha de montagem com produtos da Hyundai.
Agora, o caso de Taboão fica em compasso de espera para saber qual dos dois fabricantes chineses assumirá a planta. Existem muitos potenciais interessados de origem chinesa, entre eles FAW, Dongfeng, Great Wall, entre outras.
A CAB Motors já assinou o compromisso com o governo do Distrito Federal para erguer uma fábrica na cidade-satélite de Santa Maria. A instalação ficará num terreno que pertence à Terracap – que é a companhia imobiliária estatal do DF – localizado no Pólo JK e com uma área de 70 mil m2.
Com Concessão de Direto Real Uso (CDRU) de 30 anos, a Terracap receberá R$ 92,2 mil por mês pela cessão da área para a CAB Motors, que pretende erguer uma fábrica com a geração de 420 empregos. A montadora tem 72 meses para concluir a obra, que começará ainda em 2020.
Prevendo investimento de R$ 200 milhões, a CAB Motors vai gastar esse dinheiro na construção da fábrica, assim como na aquisição do ferramental e maquinário, além da compra de suprimentos. A produção inicial será de 100 carros por mês, sendo que o modelo Stark Mountain é o escolhido para ser comercializado.
A CAB prevê que 80% das vendas do Stark Mountain serão corporativas e o restante atenderá a demanda do mercado nacional, chegando assim aos clientes particulares.
Com tração 4×4 e motor turbo diesel 2.7 – oriundo da FPT (Fiat Powertrain Tecnologies) – o produto é similar ao Stark, jipinho 4×4 que a TAC Motors ainda anuncia em seu site e tem consumo médio de 13 km/l.
Ainda não há um site funcional da CAB Motors, que aguarda um estudo do governo do Distrito Federal para a operação do Stark Mountain na Polícia Militar local, mas ainda sem uma estimativa de quantas unidades seriam adquiridas para o patrulhamento do DF.
Enquanto a CAB Motors finca suas raízes no Planalto Central, a empresa ainda mantém seus planos para expandir sua operação na região Nordeste, tendo anunciado recentemente que terá uma fábrica do Stark Mountain em Araripina-PE, assim como na cidade de Pedra, no mesmo estado. A expectativa é que a operação gere 450 vagas na região.
A Alemanha está preocupada com o impacto da eletrificação veicular na indústria do país. O governo federal criou um conselho consultivo para calcular o efeito da mudança no processo produtivo automotivo dentro das empresas e chegou ao número de 410 mil postos de trabalho perdidos nessa alteração.
O cálculo é até 2030 e somente sobre a produção de motores e transmissões para carros a combustão, a Alemanha perderá 88 mil empregos. O governo criou a Plataforma Nacional para o Futuro da Mobilidade (NPM) para estimar a perda de emprego no país por causa da eletrificação.
O cálculo foi feito com base no processo produtivo que envolve a fabricação de motores, sendo que um motor a combustão normal tem 1.200 partes, enquanto um elétrico tem apenas 200 peças. Além disso, a estimativa de 7 a 10 milhões de carros elétricos produzidos na Alemanha até o fim da década, reforça a projeção de perdas expressivas na indústria.
Outro fator é a elevação da automação, o que impacta diretamente na manutenção de vagas de empregos. Montadoras como a Volkswagen, por exemplo, pretendem inundar o mercado automotivo alemão com carros elétricos que, em geral, necessitarão de menos de mão de obra.
Além disso, outro incentivador é o custo de produção menor, sendo 30% no caso do ID.3 em relação ao e-Golf, por exemplo, o que estimula a construção de linhas de montagem mais automatizadas e modulares. A Alemanha se comprometeu a trocar 30% da frota por veículos elétricos até 2030.
O objetivo é cumprir um acordo ambiental com a União Europeia. Em transição, a indústria automobilística alemã enfrenta a dura realidade de ter de mudar seus processos para conversão para motores elétricos e baterias de lítio.
O setor de autopeças é um dos que mais sofrerá com as mudanças, já que o mercado de reposição logo estará estagnado por causa da demanda continuamente decrescente para peças e componentes automotivos de carros comuns.
O Tesla Model Y está bem perto de chegar e a expectativa é que o crossover menor da marca americana chegará ao mercado americano em fevereiro. Um dos motivos é que a CARB – agência ambiental californiana – divulgou os números de consumo e autonomia do utilitário esportivo elétrico.
O indicativo de proximidade das primeiras entregas do Model Y se deve ao fato de que após 25 dias do comunicado da CARB, a Tesla iniciou as vendas do Model 3. Então, se o processo se repetir, o crossover começa a chegar aos clientes no próximo mês.
No caso do Tesla Model Y Dual Motor, a autonomia divulgada pela CARB, que segue protocolo similar ao da EPA e do processo WLTP, é de nada menos que 713 km. Trata-se de um alcance realmente muito bom para um carro elétrico. O número é também maior que o do Model 3 Dual Motor Long Range, que chega até 695 km.
Os dados da CARB não servem para um dado real de consumo, uma vez que a agência utiliza procedimentos de medição que não deverão ser seguidos pela maioria dos motoristas, mais ou menos como os resultados do Inmetro por aqui.
Serve mesmo é para certificação do produto, que assim passa a estar liberado para a venda, diferentemente da EPA, que é apenas referencial em nível federal e que não necessariamente impede a venda do produto. Obviamente, nenhuma marca ousa indicar dados de consumo antes da agência ambiental americana, que serve de parâmetro oficial para os clientes.
No caso do Tesla Model Y, o avanço na autonomia não se deve à aerodinâmica, pior que no Model 3, mas ao progresso na eficiência energética das baterias de lítio. O próprio processo de produção do SUV, considerado revolucionário, pode ter cortado bastante peso do produto. O crossover tem preços a partir de US$ 43.700 com incentivo federal.
O Voyage G5 é um marco importante na história do sedã compacto da Volkswagen, que nasceu em 1982 como o segundo modelo de três volumes da marca, depois do saudoso e de vida curta VW 1600L, o ‘Zé do Caixão”.
Apesar de ser chamada G5, em realidade, tratava-se da segunda geração do Voyage, já que ele deixou de ser vendido em 1994 e só retornou em 12 de setembro de 2008, após um longo período ausente.
A identificação G5 se deve ao seu irmão Gol, que na segunda geração teve duas atualizações, que somadas alcançavam uma suposta quinta geração.
De qualquer forma, o Voyage G5 foi um excelente retorno para o sedã dos anos 80 e 90, que era um dos poucos carros de proposta equilibrada da época.
O Voyage G5 trouxe inovações à linha de entrada da VW, assim como o Gol G5, bem como estilo moderno e atraente, além de novos motores e arquitetura mais ampla, onde o produto recebeu seu maior impacto em relação ao anterior.
Quase nascido como um fastback, o G5 – no caso do Voyage – deixou de lado as duas portas que lhe eram bem fiéis, sendo feito apenas com quatro portas, diferente do Gol, que posteriormente receberia a velha opção brevemente.
Voyage G5
Em 1994, a Volkswagen viu que seu Voyage quadrado não tinha mais chances diante da concorrência e das novas marcas que entravam no mercado nacional, após a liberação das importações em 1990.
A solução, nesse caso, seria simples, apenas converter a segunda geração do Gol (G2) em sedã, porém, na mesma época, a Volkswagen inicia o projeto do Polo Classic, uma versão da alemã para o Seat Córdoba, que era vendido aqui.
Feito em (coincidentemente, mas não na Espanha) Córdoba, Argentina, o Polo Classic caiu como uma luva para suceder o Voyage. Assim, o modelo com 12 anos de mercado saiu de cena.
Por 14 anos, o Polo Classic ocupou o lugar que era de direito do Voyage, até que ele foi retirado de linha em 2009. Então, pouco antes, antevendo isso, a VW criou o Voyage G5.
Projeto
Diferente de qualquer atualização posterior, o Voyage G5 marcou uma virada importante na arquitetura do projeto dos compactos da VW no Brasil. Até então, Gol, Parati e Saveiro já haviam passado por uma segunda geração baseada na primeira.
Contudo, a geração G5 era bem diferente, adotando uma nova plataforma, uma variação de baixo custo e simplificada da PQ24 usada no Fox, lançado em 2003 e, por sua vez, derivado do Polo de segunda geração.
Batizada de NF (Nachfolger ou Neue Familie), essa geração adotou ainda componentes da mais moderno PQ25, que foi usada pelo Polo até a geração MQB.
O Voyage G5 então foi adicionado ao programa, que incluía ainda uma variante fastback – flagrada em testes, mas nunca feita em linha – surgiu junto com Gol e Saveiro.
A nova arquitetura PQ24 consistia em motor e câmbio em transversal, plataforma mais ampla e centrada, mas com entre eixos semelhante, mantendo o Voyage G5 na mesma categoria do Polo Classic.
Mais aerodinâmico, o novo Voyage tinha direção e pedais alinhados, assim como câmbio com engates por cabos e subchassi na frente, sustentando o conjunto motriz.
A VW manteve a concepção de molas e amortecedores telescópicos atrás, assim como a geração anterior e diferente de Polo e Fox, onde eram separados. A Saveiro adotaria esse conjunto mais moderno, diferentemente de Gol e Voyage.
Contudo, mais que a engenharia, a dinâmica de condução era bem superior ao do antigo Voyage e mesmo em relação ao Gol G3 ou G4, era sensivelmente melhor.
Feito para receber airbag duplo e freios ABS, o Voyage G5 tinha uma estrutura deformável melhor, que a mantinha estável durante impactos frontais.
O reposicionamento do tanque, assim como estepe deitado no porta-malas, contribuíram para ganho de espaço e segurança, sendo que o Voyage passara a ter 480 litros no bagageiro.
Voyage G5 – Estilo
O Voyage G5 seguiu o estilo vigente da VW na época e era esteticamente bem apresentável, sendo assim bastante moderno em relação aos concorrentes.
Com 4,230 m de comprimento, 1,656 m de largura, 1,464 m de altura e 2,465 m de entre eixos, o Voyage G5 chegou com uma frente baixa e curta, tendo balanço dianteiro menor que o antigo, o que amplia a plataforma.
A frente tinha grade integrada ao para-choque com friso central e logotipo VW cromado, além de grade inferior com dois frisos e molduras para faróis de neblina, mas com acabamento preto.
Os faróis eram modernos, possuindo dupla parábola, sendo que o facho baixo tinha um formato de canhão. As lentes ainda incorporavam os piscas em um acabamento claro.
O capô chamava atenção por ser envolvente, caindo sobre os para-lamas e tendo corte abrupto próximo das colunas A, que avançavam em direção ao eixo dianteiro.
Além disso, o Voyage G5 tinha portas bem desenhadas e integradas às estruturas laterais sem serem envolventes, o que simplificava o projeto e a fabricação do sedã.
Os retrovisores eram grandes e afastados as colunas, contribuindo para a aerodinâmica com um formato fluido. Dependendo da versão, eram pintados na cor do carro.
As maçanetas das portas eram bem rentes à carroceria, que ainda era protegida por frisos laterais na cor do carro, dependendo da versão.
Já as portas traseiras tinham boa área envidraçada com quebra-ventos falsos reduzidos, o que permitia abertura maior dos vidros. Esteticamente, isso funcionou e deu ao Voyage G5, a impressão de ser um carro mais espaçoso por dentro.
As colunas C eram largas para promover o aspecto robusto dos carros da VW, tendo ainda boa área envidraçada na traseira. O porta-malas era pronunciado o suficiente para não ser desequilibrado esteticamente, como no Nissan Versa.
No conjunto ótico traseiro, as lanternas eram quase quadradas, mas tinha linhas harmônicas e permitiam bom vão de abertura do porta-malas, que ainda possuía uma extensão através de um vinco para parecer maior.
O para-choque traseiro, integrado ao desenho, tinha o suporte da placa e era esteticamente aceitável para o projeto do Voyage G5. No interior, o sedã mostrava nitidamente sua evolução. As rodas podiam ser aro 14 de aço ou 15 de liga leve.
Inspirado na simplificação do Gol G4 (assim como de Parati e Saveiro), o Voyage G5 adotou um painel em dois tons, porém, com difusores de ar circulares e de clara indicação de redução de custo em relação aos Fox e Polo, por exemplo.
A estratégia era mesmo oferecer um produto mais simples e barato no portfólio de compactos da marca.
Contudo, isso ainda não tirou o brilho da novidade, que trazia cluster analógico de ótima visualização com conta-giros, velocímetro, nível de combustível e temperatura da água, além de display digital do computador de bordo.
O Voyage G5 tinha ainda sistema de áudio integrado ao console do painel, que vinha com novos comandos de ar condicionado. Porém, havia mais elementos de redução de custos no sedã pequeno.
Os vidros elétricos, por exemplo, são possuíam dois comandos nas portas dianteiras, pois as janelas traseiras eram acionadas por botões no painel.
Mais um ponto contra era a capa do airbag do passageiro, que não era integrada ao desenho, talvez para ser uma clara indicação de que ele dispunha do equipamento de segurança, uma vez que o Gol G4 não tinha.
O volante do Voyage G5 era inspirado naquele do Passat da época, tendo as versões mais completas o airbag do condutor, o sedã chegou a usar uma direção diferente, com comandos satélites em forma de semicírculo.
A coluna de direção podia ser ajustada em altura ou profundidade, dependendo da versão. O porta-malas era aberto por meio de um botão no console.
Nas portas, o acabamento era simplificado, mas com tecido e novo formato, tendo os retrovisores elétricos com ajustes num botão junto à maçaneta. Porém, não havia espaço para copos, que existia apenas no console central.
O espaço interno era razoável, mas muito superior ao antigo dos anos 80. Para quem ia atrás, o banco podia ser inteiriço ou bipartido, enquanto os cintos eram de três pontos para quatro passageiros e subabdominal para o quinto.
Ajuste de altura para os cintos dianteiros, assim como para o banco do motorista também eram oferecidos. Havia quatro apoios de cabeça somente e nem de longe oferecia Isofix, algo tão popular 10 anos depois.
O Voyage G5 era oferecido nas versões 1.0, 1.6, 1.6 Trend e 1.6 Comfortline, tendo um nível de conteúdo considerado bom para a época. Essa “geração” teve câmbio automatizado ASG (I-Motion) e utilizou dois motores da família EA111 (VHT).
Esse primeiro Voyage após a restauração, teve quatro anos de mercado e atualizações leves, como novas rodas de liga leve, por exemplo, sendo substituído pelo G6 no segundo semestre de 2012, já chegando este como linha 2013.
Voyage G5 – Motores
O Voyage G5 chegou ao mercado nacional em 2008 com duas opções de motor da família EA111, que já era adotada no Gol desde a segunda geração do mesmo (G2).
Contudo, esses propulsores de quatro cilindros e cabeçote de 8 válvulas, vinham com algumas inovações em relação aos primeiros EA111, como bielas longas, sendo assim chamados de VHT.
TotalFlex, o Voyage G5 1.0 entregava 72 cavalos na gasolina e 76 cavalos no etanol, ambos a 5.250 rpm, bem como 9,7 kgfm no primeiro e 10,6 kgfm no segundo combustível, sempre em 3.850 rpm.
Esse propulsor tinha injeção eletrônica indireta e taxa de compressão de 13:1. Com ele, o Voyage ia de 0 a 100 km/h em 13,3 segundos no etanol e 13,8 segundos na gasolina.
Com transmissão manual de cinco marchas, o Voyage G5 1.0 VHT tinha consumo de 9,6 km/l na cidade e 12,6 km/l na estrada, isso quando abastecido com álcool.
Na gasolina, ele fazia ótimos 14,1 km/l no ciclo urbano e 18,6 km/l na estrada. Seu tanque era de 55 litros, o que garantia autonomia de até 1.023 km no derivado de petróleo e rodando na rodovia.
A primeira opção, que era a 1.0 sem denominação, tendo rodas aro 14 polegadas em aço e com calotas, além de pneus 175/65 R14. As demais versões do Voyage G5 vinham com o motor 1.6 VHT.
Igualmente de quatro cilindros e oito válvulas num comando único, o propulsor era conhecido por seu bom torque em rotações baixas. Disponível nas versões 1.6, 1.6 Trend e 1.6 Comfortline, o motor era o melhor que a VW podia oferecer.
Ele tinha bielas longas e, estranhamente, era bem parecido com um 2.0 8V que a VW tinha na época, em termos de rotação para potência e torque.
Com características de motor grande, o 1.6 VHT tinha 1.598 cm3 e entregava 104 cavalos no álcool, obtidos nos mesmos 5.250 rpm do 1.0 VHT, mas com torque de 15,6 kgfm aos 2.500 rpm.
Para efeito de comparação, o mais recente 1.6 16V da família EA211, que é uma evolução da EA111, oferece torque máximo em 4.000 rpm. Assim, o 1.6 VHT do Voyage G5 era realmente um motor forte para sua cilindrada.
Na gasolina e em rotações iguais, ele entregava 101 cavalos e 15,4 kgfm. Dotado de câmbio manual de cinco marchas ou automatizado ASG na versão I-Motion, o motor fazia o Voyage G5 ir de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos com etanol.
Quando com gasolina, fazia o mesmo em 10,1 segundos. Ele alcançava 191/193 km/h, respectivamente com gasolina/etanol. Isso tudo no câmbio manual.
O consumo era de 8,8 km/l na cidade e 12,4 km/l na estrada, ambos com álcool. Já com gasolina, fazia 13,1 km/l no urbano e 18,5 km/l no rodoviário.
Voyage G5 – I-Motion
Em 15 de outubro de 2010, o Voyage G5 ganhava o câmbio automatizado ASG da Magneti Marelli, que assim identificava a versão I-Motion. Era uma solução de baixo custo para a VW, que assim evitou de usar o câmbio automático Tiptronic.
Todas as três versões do sedã com motor 1.6 tinham opção do câmbio automatizado, que trazia a vantagem de manter o MQ200 original (manual), porém, com automatização de troca de marchas, eliminando o pedal de embreagem.
Com seletor de marchas moderno, o Voyage G5 I-Motion tinha opção de modo Sport e também de trocas manuais na alavanca de câmbio ou volante (paddle shifts).
O painel ganhava indicador de marchas e modos de condução. O ASG tinha um sistema eletromecânico para acionamento de marchas e embreagem física (igual ao de um carro manual comum).
Tendo proteção contra engates errados, o ASG permitia maior conforto ao dirigir, porém, era necessária pausa para acionamento da embreagem, o que gerava buracos na aceleração, identificados como “trancos” pelos donos do Voyage G5.
Apresentada no Salão do Automóvel de São Paulo em 2018 (como conceito), a Volkswagen acaba de registrar o desenho da picape Tarok no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, o INPI.
Ainda sem informações oficiais por parte da montadora, a Tarok deve chegar nos próximos anos ao mercado brasileiro para concorrer diretamente com a Fiat Toro, lançada há quatro anos. Pelo cronograma da VW, a picape deve fazer sua estreia só depois de 2021.
O desenho registrado no INPI segue o mesmo design da versão conceito apresentada no Salão de São Paulo. Ainda assim, a Volkswagen mexeu em alguns detalhes, que podem ser alterados no futuro.
As medidas da nova VW Tarok revelam que a Fiat Toro será sua principal concorrente. O modelo da Volkswagen tem 4,90 metros de comprimento e três metros de distância entre-eixos. Ou seja, praticamente as mesmas medidas da picape da Fiat. O Tarok ainda possui capacidade de carga de uma tonelada.
A picape usará a plataforma MQB, a mesma do Tiguan, Jetta, Polo e Virtus. Mas a montadora afirma ter feito algumas modificações para garantir mais robustez, tendo em vista que se trata de um automóvel para trabalho. Atualmente, São José dos Pinhais (PR) e São Bernardo do Campo (ABC Paulista) já trabalham com a plataforma MQB. No entanto, a Volks não confirmou em qual unidade pretende produzir o carro.
Também não há detalhes oficiais sobre motorização e versões. O modelo conceito do Salão do Automóvel de São Paulo usava motor 1.4 turbo de 150 cavalos de potência. Ainda assim, a montadora deve levar em consideração a versatilidade, para assim conquistar o público. Entre os diferenciais do Tarok está a entrada USB em uma parte da caçamba e o sistema de rebatimento dos bancos de trás, que permite abaixar uma tampa do local de cargas permitindo um ganho de cerca de um metro a mais de profundidade.
A General Motors até tenta reforçar os disfarces de seus modelos, mas ainda assim isso não é o suficiente para evitar vazamentos de seus futuros carros. Desta vez, o vazamento vem do Ministério de Patentes da China, com o novo Chevrolet Equinox 2021.
As imagens divulgadas revelam todos os detalhes do carro, um novo Chevrolet Equinox, mas sem muitas modificações (radicais). A atualização foi feita para ganhar destaque entre os concorrentes.
Com relação ao design, o modelo traz uma mescla de elementos da Blazer, do Onix e Cruze. O carro ganhou novo conjunto óptico, seguindo o mesmo estilo de outros veículos da General Motors. Como pode ver na imagem acima, elas são “separadas”. A parte superior é a luz diurna e seta; já a inferior serve como iluminação “principal”. A Chevrolet não fez alterações no capô e nem no para-lamas.
O para-choque também recebeu atualização, com moldura nas luzes de neblina e entradas de ar redesenhadas. Na parte de trás, as lanternas do Equinox não sofreram alterações, seguindo o mesmo formato. Entretanto, elas receberam outros elementos internos, como um feixe de luz de LED em formato de “Y”.
O lançamento do novo Chevrolet Equinox deve ocorrer em poucos meses, mais especificamente em abril, durante o Salão do Automóvel de Nova York. No Brasil, a estreia também não deve demorar.
Por aqui, o novo Equinox 2021 não sofrerá alterações no conjunto mecânico. Ele deve ser “relançado” com motores 1.5 de quatro cilindros turbo gerando 172 cavalos de potência e torque de 27,8 kgfm, isso nas versões LT, Premier e Midnight. Já na versão topo de linha do Equinox, ele terá motorização 2.0 de quatro cilindros também turbo com 262 cavalos de potência torque de 37 kgfm. A transmissão, por sua vez, é automática de seis velocidade para a LT, Premier e Midnight e, para a topo de linha, o câmbio é de nove velocidades.
Ele terá um visual expressivo e bem focado, utilizando a plataforma modular GA-B da família TNGA. Sua estreia é para a Europa, mas poderia servir em outros mercados, como o Brasil? É isso que a Toyota não revelou em seu teaser de um novo SUV compacto para o mercado europeu.
O projeto é um desenvolvimento que, a princípio, parece bem focado na Europa, tanto que o mesmo será executado junto com a atual geração do Yaris francês, que é o mesmo modelo vendido no Japão. Com porte intermediário entre o Raize de 4,00 m e o C-HR com 4,36 m, o novo produto tende a bater de frente com VW T-Roc e Hyundai Kona, por exemplo.
Matt Harrison, vice-presidente executivo da Toyota Motor Europe, diz: Esse modelo contribuirá para o sucesso da Yaris na Europa e, juntos, esperamos que esses veículos representem cerca de trinta por cento do volume de vendas da Toyota na Europa até 2025.”
Ele explica mais: “Você não precisará esperar muito para ver o design final, e você verá que este não é apenas um Yaris com revestimento do corpo e suspensão elevada, mas um modelo B-SUV inteiramente novo e distinto, com um design compacto e dinâmico e personalidade própria.”
Ou seja, pela descrição da Toyota Europa sobre o produto, ele será sim bem regional e nada global. Isso significa um SUV compacto com dinâmica de condução voltada para o público jovem na Europa e, pelo visto, será a porta de entrada da marca para o segmento no velho continente.
Isso indicaria também a não presença do Raize por lá, já que as marcas andam evitando esse segmento de 4 metros na Europa, embora os EUA pareçam estranhamente mais receptivos a esse tamanho de carro.
O motivo é que os subcompactos se tornaram um alvo da nova norma de emissão de 2021, que é a média de 95 g/km de CO2. Algumas marcas, ainda assim, estão de olho nisso, como a VW e a Jeep. De qualquer forma, acima disso, a briga está garantida.
Agora, vem ao Brasil? Pelo design apresentado e proposta anunciada, não. Ele parece mais um T-Roc do que um T-Cross, digamos assim. E isso aponta para um terceiro modelo, de origem tailandesa, com porte maior e custo menor, mas ainda abaixo do C-HR. Mais “adequado” para ser vendido no “BRICS”.
O Volkswagen Arteon é tido por muitos como o VW mais bonito atualmente em produção. Porém, alguns ainda pedem mais, querem ver também o fastback em formato de perua. Parece que os chineses atenderam esse pedido. Por lá, um protótipo com essa missão foi revelado sem nenhum disfarce.
Batizado de CC Travel Edition, o veículo deve adotar outro nome se chegar ao mercado global. Na China, o projeto é conhecido como VW483 e será executado pela FAW-Volkswagen. O veículo foi visto na planta número 2 de Changchun, de onde sairá ainda no primeiro semestre de 2020.
Ainda incompleto, o protótipo da Arteon CC Travel Edition mostra que a perua terá essa versão (aparentemente) como aventureira, o que poderia conflitar com a Variant na Europa, caso alcance aquela região. Com um estilo mais shooting brake, ela poderia ser mais focada num público diferenciado em comparação com a clássica familiar da VW.
A traseira da Arteon CC Travel Edition é bem esticada e as colunas D muito inclinadas, reforçando sua proposta de se aproximar de um cupê. Pelas imagens, ela parece pouco maior que o Arteon fastback, que mede 4,864 m de comprimento.
As lanternas traseiras seguem o mesmo visual do Arteon, parecendo exatamente as mesmas lentes. Um defletor de ar natural foi adicionado sobre a tampa, dando ainda mais destaque para essa parte do carro. O interior não foi mostrado, mas não deverá ser diferente do fastback alemão.
Na parte mecânica, a Arteon CC Travel Edition terá motor EA888 2.0 TSI, provavelmente com algo entre 190 cavalos e 230 cavalos, já que sua proposta também é de ser um carro de bom desempenho.
Podemos esperar também por tração nas quatro rodas e câmbio de dupla embreagem DSG. Caso alcance a Europa, sendo feita em Endem, Alemanha, poderia chegar a 280 cavalos, como o Arteon. Pelo que se vê, na China, as peruas ganharam nova vida.
A GM estava preparando um SUV compacto derivado do Chevrolet Bolt. Agora, esse modelo – já flagrado nos EUA – foi revelado pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China. Trata-se do Buick Velite 7, o primeiro utilitário esportivo elétrico da marca americana.
O Buick Velite 7 chegará ao mercado chinês com motor elétrico de 177 cavalos feito pela LG, tendo ainda baterias de lítio planas, montadas no assoalho, mas de densidade ainda não revelada. A autonomia do produto também não foi informada, mas atualmente o mercado local trabalha com alcance médio de 300 km, tal como a perua Velite 6 EV.
Então, podemos imaginar algo entre 40 kWh e 45 kWh, para o alcance acima, mas se o Velite 7 tiver como alvo ficar acima da Velite 6, então poderia ter baterias acima de 50 kWh para uma autonomia em torno de 400 km. Por ora, o que se sabe oficialmente é que o SUV mede 4,264 m de comprimento, 1,767 m de largura, 1,616 m de altura e 2,675 m de entre eixos.
Com exceção do entre eixos, ampliado por causa das baterias, o porte do Buick Velite 7 é semelhante ao do Novo Tracker, por exemplo. Lá, ele terá rodas de liga leve aro 17 polegadas com pneus 215/50 R17. Pesando 1.660 kg, o SUV compacto tem design exatamente igual ao conceito vazado numa convenção da GM nos EUA há bastante tempo.
Testado nos EUA, o Buick Velite 7 provavelmente será vendido por lá também, sendo que o mais provável é usar o mesmo motor elétrico de 203 cavalos do Bolt, assim como as mais recentes baterias de lítio de 66 kWh, que conferem ao monovolume autonomia de 416 km.
Nessa caso, a autonomia deve ainda ficar em torno de 400 km ou pouco menos, já que o modelo chinês pesa apenas 19 kg a mais que o Bolt. Chevrolet? Com o Velite 7, fica fácil imagina-lo em uma variante de gravata dourada, acima da minivan atual (a GM aqui o chama de crossover).
O nome Bolt EUV também já foi registrado pela GM. Então, custando entre R$ 190 mil e R$ 200 mil, poderia ser uma opção interessante por aqui também.
O Chery S61 é um novo SUV da marca chinesa, mas com propulsão elétrica. Ele é o segundo carro do fabricante de Wuhu, projetado para ser 100% energizado. O modelo teve seu nome comercial revelado pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China, sendo este chamado de Chery eQ5.
O nome também é uma referência ao eQ1 – minicarro que a Caoa Chery trouxe ao Brasil durante o último Salão do Automóvel – e indica que pelo menos mais três modelos poderão existir entre os dois.
Com linhas inspiradas na Porsche, o eQ5 mede 4,630 m de comprimento, 1910 m de largura, 1,655 m de altura e 2,805 m de entre eixos, sendo maior que o Tiggo 7, porém, ficando abaixo do Tiggo 8. Feito em uma plataforma de alumínio, o próximo SUV da Chery tem peso de 1.760 kg, 100 kg a mais que o muito menor Buick Velite 7, por exemplo.
A potência ficará entre 162 e 176 cavalos, mas não se sabe se terá versão com tração integral usando um motor elétrico adicional. Já seu preço deve ficar entre 200 mil e 250 mil yuans ou de R$ 119,9 mil a R$ 149,9 mil, preços interessantes se fossem praticados no Brasil.
O Chery eQ5 deve chegar ao mercado chinês ainda no primeiro semestre de 2020, podendo ainda ser exportado, o que é uma expectativa boa para o Brasil, onde poderá chegar custando o dobro do preço, infelizmente. Hoje, o Arrizo 5e custa R$ 159.990, por exemplo.
Nas imagens reveladas, o Chery eQ5 terá duas opções de rodas de liga leve e terá interior com cluster digital e multimídia com tela bem grande. Outra novidade do SUV elétrico é a tecnologia embarcada de alto nível.
O eQ5 terá comunicação V2I (carro e sistema viário), reconhecimento facial e vocal, conexão com internet em 5G, serviços online, conjunto de segurança ADAS+ e pulseira inteligente para acesso ao veículo e sua partida.
O Toyota GR Supra chega como uma opção interessante ao mercado de carros esportivos na Europa. Com vendas a partir de março, o cupê de alta performance da marca japonesa tem um coração compacto, porém, bem disposto.
O bólido nascido da parceria com a BMW, agora vem com motor 2.0 Turbo de 262 cavalos e 40,6 kgfm, que em realidade é o B48 do fabricante da Baviera. A nova opção de acesso do Supra garante uma economia de peso de 100 kg em comparação com a versão de seis cilindros 3.0 litros.
Com isso, o Toyota GR Supra 2.0 vai de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos e atinge máxima limitada em 250 km/h. A Gazoo Racing até poderia ter usado a versão de 306 cavalos desse propulsor, mas a ideia é dar vantagem ao 3.0, que tem 340 cavalos. Equipado com transmissão automática ZF 8HP de oito marchas, o bólido tem tração traseira.
Tendo distribuição de peso 50:50, o GR Supra 2.0 terá maior equilíbrio dinâmico. Tetsuya Tada, engenheiro-chefe do GR Supra, diz: “Para obter uma direção ágil e curvas estáveis, trabalhamos duro para reduzir o peso do carro, buscando um equilíbrio de peso de 50:50”.
Tada completa: “Isso nos apresentou grandes desafios, mas não queríamos comprometer nossos objetivos”. A Gazoo Racing diz também que o GR Supra alcança a “proporção áurea” nas dimensões do carro, tendo relação 1,55 entre distância entre eixos e comprimento total.
Isso significa uma condução esportiva realmente apreciável. Essa característica existe também nas demais versões do GR Supra, sendo um esforço da Toyota para ter um produto mais apurado possível em dirigibilidade, já que é o último purista que a marca conseguirá emplacar antes da eletrificação. Então, ele precisa ser lembrado como os icônicos dos anos 80 e 90.
Disponível na edição exclusiva e limitada da versão Fuji Speedway, o GR Supra vem com pintura branca exclusiva, rodas esportivas aro 18 polegadas (19 opcional), retrovisores em vermelho vivo, detalhes em fibra de carbono no interior, assim como bancos esportivos e acabamento em Alcantara vermelho e preto. Pacote de segurança ADAS+ e multimídia com tela de 8,8 polegadas estão presentes, entre outros.
Se você está em busca de um SUV compacto para pessoa com deficiência, o Nissan Kicks S Direct 2020 é uma das opções disponíveis no mercado. Este modelo é exclusivo para PcD e tem algumas diferenças em relação às demais versões para custar menos de R$ 70 mil.
Ele compete diretamente com modelos como EcoSport SE Direct, Renegade 1.8 Flex PcD e T-Cross Sense. Tenta atrair os consumidores pelo preço mais baixo, partindo de R$ 53 mil na configuração com pintura sólida da carroceria após a isenção de IPI e ICMS para pessoas com deficiência.
Confira abaixo todos os principais detalhes do modelo:
Nissan Kicks S Direct – detalhes
Lançado no mercado brasileiro em 2016, o Kicks só foi ganhar uma gama de versões mais ampla quando se tornou um carro nacional, no ano de 2017. Uma das variantes de destaque da nova linha foi justamente a S Direct, que foi uma das grandes responsáveis por alavancar a venda do Nissan no Brasil.
O Kicks S Direct, como comentado acima, é exclusivo para pessoas com deficiência. Ele é vendido com preço inferior aos das demais versões para respeitar o teto de R$ 70 mil, que concede ao consumidor a isenção de IPI, ICMS, IPVA e rodízio municipal (em São Paulo capital). As demais versões do Nissan Kicks 2020 também podem ser adquiridas por PcD, mas somente com isenção de IPI.
Para ser mais barato que o Kicks S convencional, ele não oferece uma série de recursos. Entre eles, luz de condução diurna, grade frontal e maçanetas internas cromadas, rodas de liga-leve de 16 polegadas e até mesmo o tampão interno do porta-malas.
De resto, segue a mesma linha das outras versões mais em conta da gama. O visual do carro é agradável, tendo como destaque o teto tipo “flutuante”, graças às colunas com acabamento na cor preta – nas configurações mais caras, este teto pode receber pintura em cor diferente.
Por dentro, o ambiente é agradável, mas usa plástico em abundância, com direito a apenas uma porção de tecido na área de contato com os braços nas portas. Não dispõe de material soft touch com costura aparente como nas versões topo de linha do Kicks.
O espaço é adequado para até quatro adultos. O porta-malas tem capacidade para 423 litros, um bom volume considerando a média dos outros SUVs compactos vendidos por aqui. Ele pode ser ampliado com o rebatimento parcial ou total do banco traseiro.
Assim como os outros utilitários-esportivos do mesmo segmento, ele dispõe de uma posição de dirigir mais elevada. O conjunto de suspensão é bem acertado, entregando um bom nível de conforto para o motorista e os demais ocupantes do carro.
Nissan Kicks S Direct – equipamentos
Segurança: airbags duplos frontais, freios ABS com controle eletrônico de frenagem (EBD) e assistência de frenagem (BA), sistema Isofix de fixação de cadeirinhas infantis no banco traseiro, controle eletrônico de estabilidade, controle de tração, encosto de cabeça e cinto de três pontos para os cinco ocupantes, alarme perimétrico, assistente de partida em rampas, luz de freio em LED, entre outros.
Conforto: ar-condicionado, direção elétrica, vidros dianteiros e traseiros elétricos com sistema “one touch” para descida para o motorista, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, banco do motorista com ajuste de altura, bancos dianteiros com tecnologia Zero Gravity, limpador de para-brisa com duas velocidades e controle intermitente variável, banco traseiro bipartido e rebatível, travas elétricas das portas e do porta-malas com travamento automático em movimento, retrovisores externos com ajuste elétrico, tampa do porta-malas com abertura elétrica, tampa de combustível com abertura por acionamento interno, entre outros.
Visual e acabamento: rodas de aço de 16 polegadas com calotas e pneus 205/60 R16, retrovisores externos na cor da carroceria, rack de teto longitudinal na cor prata, maçanetas internas pretas, maçanetas externas na cor da carroceria, grade frontal com detalhe em preto brilhante, aerofólio traseiro, porta-revistas nos encostos dianteiros, porta-copos no console central e portas, para-sol com espelhos para motorista e passageiro, bancos e detalhes das portas em tecido, entre outros.
Tecnologia: sistema de som com entrada auxiliar, conexão USB, Bluetooth, MP3 player e quatro alto-falantes, volante com comandos de áudio e telefone, computador de bordo com controles no volante, entre outros.
Nissan Kicks S Direct – preços
Confira abaixo os preços do Kicks S Direct:
Nissan Kicks S Direct 2020 (pintura sólida): R$ 68.640
Nissan Kicks S Direct 2020 com isenção fiscal (pintura sólida): R$ 53.082
Nissan Kicks S Direct 2020 (pintura metálica ou perolizada): R$ 69.990
Nissan Kicks S Direct 2020 com isenção fiscal (pintura metálica ou perolizada): R$ 54.126
Nissan Kicks S Direct – isenção para PcD
O Kicks na configuração S Direct é exclusivo para compra com isenção fiscal para pessoas com deficiência (PcD). Por conta disso, ele tem preço de até R$ 69.990, respeitando o teto de R$ 70 mil que garante a isenção de IPI e ICMS para estes consumidores.
Além da isenção desses dois impostos, o consumidor tem direito ainda à isenção do IPVA anual (caso a pessoa com deficiência seja o próprio condutor) e a liberação do rodízio municipal na cidade de São Paulo.
São várias patologias que garantem a compra de carros com isenção fiscais, como amputações, AVC, autismo, deficiência visual, lesões com sequelas físicas, problemas na coluna, Parkison, tendinite crônica, entre inúmeras outras. É necessário um laudo médico que ateste o tipo de deficiência e a incapacidade física para conduzir carros comuns.
Nissan Kicks S Direct – cores
A Nissan comercializa o Kicks S Direct nas seguintes cores:
Preto Premium (sólida)
Prata Classic (metálica)
Cinza Grafite (metálica)
Vermelho Malbec (metálica)
Cinza Rust (metálica)
Branco Diamond (perolizada)
Nissan Kicks S Direct – motor
O motor usado pelo Nissan Kicks na versão S Direct é o mesmo utilizado nas demais configurações do carro. Ele é dotado de um 1.6 litro flex de quatro cilindros em linha, aspirado, que desenvolve 114 cavalos de potência, a 5.600 rpm, e 15,5 kgfm de torque, a 4.000 rpm. Esses números são os mesmos com etanol e/ou gasolina.
Ele é dotado de sistema CVVTCS (Continuoulsy Variable Valve Timing Control System) de variável contínua da fase de abertura das válvulas, bloco e cabeçote em alumínio, duplo comando de válvulas, 16 válvulas e comando por corrente.
Trata-se de um propulsor de concepção moderna. Todavia, ele é um tanto quanto insuficiente para o carro (vai bem em modelos menores, como os irmãos March e Versa) e a situação fica pior quando lembramos que vários rivais já usam motor turbo, como é o caso do Volkswagen T-Cross.
Junto ao 1.6 CVVTCS há um câmbio automático X-Tronic do tipo CVT (continuamente variável), com opção do modo Sport que eleva as rotações do motor para maior entrega de desempenho. Ele dispõe ainda da função D-Step, que aproveita a força do motor com funcionamento linear e em rotações mais baixas.
Vale ressaltar que o Nissan Kicks é um dos SUVs compactos mais leves do mercado. Ele pesa somente 1.129 kg, sendo mais leve inclusive que vários outros carros de menor porte à venda em nosso País.
Ainda assim, os 114 cv do carro dão conta do modelo somente na condução na cidade, com dois ocupantes e sem muita bagagem. Agora imagina a situação do Kicks carregado com cinco ocupantes, bagagens no porta-malas e ainda com o ar-condicionado ligado? O desempenho não é um dos melhores.
Nissan Kicks S Direct – consumo
Conforme os números divulgados pelo Inmetro no Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), os números de consumo do Kicks com motor 1.6 e câmbio CVT são os seguintes:
Consumo de 7,7 km/l na cidade e 9,4 km/l na estrada com etanol;
Consumo de 11,4 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada com gasolina;
Nota “C” na comparação relativa na categoria e “B” na comparação absoluta geral do Inmetro.
Nissan Kicks S Direct – desempenho
Retomando a questão do desempenho, a Nissan divulga os seguintes números do Kicks 1.6 CVT:
Aceleração de 0 a 100 km/h em 12,4 segundos;
Velocidade máxima de 175 km/h.
Como dá para perceber, os números de desempenho do carro não são os melhores possíveis. Para efeito de comparação, o Creta 1.6 AT atinge os 100 km/h em 11,9 segundos e velocidade máxima de 172 km/h, ao passo que o EcoSport 1.5 AT faz em 11,8 segundos e 180 km/h e o T-Cross 200 TSI AT em 10,2 s e 193 km/h.
Nissan Kicks S Direct – garantia e revisões
O Nissan Kicks, como todos os outros carros de passeio da marca japonesa no Brasil, é vendido com garantia de fábrica de três anos, sem limite de quilometragem.
A respeito das revisões, o Kicks tem um dos menores custos de manutenção entre os SUVs compactos. O pacote de revisões até os 60 mil quilômetros rodados custa ao proprietário do carro um total de R$ 2.924.
Veja a seguir os preços das revisões do Kicks 2020:
Revisão
Custo
Quilometragem
Preços 1.6 CVT
10.000 km
R$ 399
20.000 km
R$ 559
30.000 km
R$ 419
40.000 km
R$ 569
50.000 km
R$ 419
60.000 km
R$ 559
Nissan Kicks S Direct – concorrentes
Ford EcoSport SE Direct 1.5 AT – R$ 68.690 (R$ 51.990 para PcD)
Com preço mais em conta que o próprio Kicks, o Ford EcoSport SE Direct aparece como uma das opções de compra de SUV compacto para pessoa com deficiência. Este modelo custa R$ 52 mil após a isenção de impostos.
Ele tem equipamentos como controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, direção elétrica, ar-condicionado, vidros elétricos nas quatro portas, retrovisores externos com ajuste elétrico, travas elétricas, assistência de emergência, sistema SYNC 2.5 com tela de sete polegadas, rodas de aço de 15 polegadas com calotas, faróis de neblina, porta-luvas climatizado, volante multifuncional ajustável em altura e profundidade, entre outros.
Seu motor é o moderno 1.5 litro flex de três cilindros, que rende até 137 cv e 16,2 kgfm, com câmbio automático de seis marchas.
Jeep Renegade 1.8 AT – R$ 69.990 (R$ 54.662 para PcD)
Um dos mais vendidos do segmento, o Renegade para PcD tem bons equipamentos. Oferece freio a disco nas quatro rodas, controles de estabilidade e tração, monitoramento da pressão dos pneus, ar-condicionado, direção elétrica, rodas de liga-leve aro 16, piloto automático, computador de bordo, preparação para som, trio elétrico, entre outros.
Seu motor é o 1.8 flex de até 139 cv e 19,2 kgfm, acoplado ao câmbio automático de seis velocidades.
Hyundai Creta Attitude 1.6 AT – R$ 69.990 (R$ 54.662 para PcD)
Outro SUV compacto bem vendido que aparece por aqui em versão exclusiva para PcD é o Creta Attitude, da Hyundai. Este modelo é equipado com um motor 1.6 litro flex de 130 cv e 16,5 kgfm, associado a uma transmissão automática de seis marchas.
Dispõe de controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, Isofix, trio elétrico, piloto automático, volante multifuncional, banco do motorista com ajuste de altura, rodas de aço de 16 polegadas com calotas, entre outros.
Citroën C4 Cactus Feel Business 1.6 AT – R$ 69.990 (R$ 55.230 para PcD)
Utilitário-esportivo compacto da Citroën, o C4 Cactus também dispõe de uma versão para pessoas com deficiência. Este modelo na configuração Feel Business PcD é um dos que mais se aproxima das demais versões vendidas ao consumidor final.
É equipado com ar-condicionado digital, direção elétrica, trio elétrico, alarme perimétrico, sensor de pressão dos pneus, central multimídia com espelhamento de smartphones e câmera de ré, assistente de partida em rampas, controles de estabilidade e tração, volante multifuncional, rodas de liga-leve de 17 polegadas, faróis de neblina, piloto automático, entre outros.
Tem um motor 1.6 flex de 122 cv e 16,4 kgfm, associado a um câmbio automático de seis marchas.
Volkswagen T-Cross Sense 200 TSI – R$ 69.990 (R$ 57.630 para PcD)
Lançado recentemente, o T-Cross Sense é o SUV compacto para PcD que oferece a melhor relação custo-benefício, com direito a bons equipamentos de série e motor turbo. Usa um 1.0 TSI turbo flex de 128 cv e 20,4 kgfm e câmbio automático de seis marchas.
É equipado com seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, luzes diurnas de LED, lanternas traseiras em LED, central multimídia com tela de 6,5 polegadas e espelhamento de smartphones, volante multifuncional, rodas de liga-leve de 16 polegadas, ar-condicionado, direção elétrica, trio elétrico, entre outros.
No próximo ano, a Fiat irá lançar um SUV compacto no Brasil. A confirmação da notícia veio de Martín Zuppi, diretor-geral da FCA Argentina, em entrevista ao portal Argentina Autoblog. Zuppi adiantou que o veículo será produzido no Brasil e será posicionado na categoria B.
“Temos um projeto muito importante com o desenvolvimento de um Fiat SUV para o Mercosul, que, se tudo der certo, seria apresentado em 2021. Será posicionado no segmento B. Seria fabricado no Brasil”, disse ao portal argentino.
Ao invés de trazer o 500X para o mercado brasileiro, a montadora italiana preferiu desenvolver um produto exclusivo para o Brasil. Até onde se sabe, o futuro carro está em fase inicial de testes. O modelo utilizará a plataforma do hatch compacto Argo e deve ter motor 1.3 turbo Firefly -, que ainda não está disponível por aqui.
Martín Zuppi também comentou que não há planos para a produção de outro modelo Fiat na fábrica de Córdoba, na Argentina.
“Em 2019, fabricamos 32 mil Cronos. O plano para 2020 é atingir 40 mil unidades. Continuamos com o desenvolvimento do Cronos, buscando novas versões ou configurações, o que nos permite entregar ao cliente o que ele está esperando. Se o Brasil tiver uma expansão como mercado, a produção de Cronos em Córdoba continuará a crescer. O segmento de sedãs, no mercado brasileiro, teve alguma retração. Mas continuamos com uma capacidade instalada em Córdoba acima de 120 mil unidades por ano, embora produzindo por enquanto em um único turno”, disse ao Argentina Autoblog.
Zuppi também adiantou as expectativas deste ano para o setor: “Temos em mente que 2020 será um mercado semelhante a 2019, onde esperamos que uma queda na taxa de juros permita o ressurgimento do consumo. Por mais que tenhamos dobrado o dólar, a chave para revitalizar o mercado virá do lado das taxas mais baixas”.
Gradativamente, a Kia vem revelando as primeiras informações do hatch compacto Rio, que finalmente chega às lojas no final deste mês. Após dar detalhes das versões, motorização e equipamentos, a montadora divulgou nesta quarta, 12 de janeiro, os valores do veículo.
O Kia Rio chega ao Brasil custando R$ 68.990 na versão LX e R$ 77.990 na topo de linha EX. Ou seja, os preços estão na faixa de seus concorrentes: Hyundai HB20 e Chevrolet Onix, este último que atualmente é o líder de vendas na categoria (e também é carro mais vendido do Brasil). Vale lembrar que o preço já era aguardado na faixa entre R$ 60 – 80 mil. Além desses dois, o Rio terá que concorrer com o Toyota Yaris e Volkswagen Polo.
As duas configurações trazem motorização 1.6 16V flex, entregando 130 cavalos de potência abastecido com etanol e 123 cavalos com gasolina. Já a transmissão é automática de seis velocidades. Não há opção com câmbio manual.
Com relação aos equipamentos de série, o Kia Rio LX virá com volante multifuncional com comandos de telefone e som, espelhos retrovisores elétricos, sensor de pressão dos pneus, câmera de ré, controles de tração e de estabilidade, assistente de partida em rampa, rodas de liga leve de 15 polegadas, faróis de neblina, vidros elétricos, ajuste de altura do banco do motorista, ar-condicionado manual e central multimídia com tela de sete polegadas e suporte a Android Auto e Apple CarPlay.
Na topo de linha LX, o Rio vem com os itens da versão EX e acrescenta faróis halógenos, luzes diurnas em LED, ar-condicionado digital, grade dianteira com acabamento em preto brilhante, retrovisores com rebatimento e setas integradas e piloto automático. Tudo isso por cerca de nove mil reais a mais.
O novo Kia Rio chega ao Brasil na segunda quinzena de janeiro. Ambas as versões são importadas do México. No Brasil, a Kia vai oferecer cinco anos de garantia ou 100 mil quilômetros rodados.